Wawrinka e o porquê de jogar com 40 anos: «Amo o ténis, é o que me dá chama»

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Stan Wawrinka deu mais uma prova de que aos 40 anos continua com nível para competir frente aos melhores, apesar de ter caído na estreia em Monte Carlo.

O antigo top 3 mundial falou, mais tarde, aos jornalistas e deu uma autêntica lição sobre os motivos que ainda o levam a competir ao mais alto nível, mesmo que esteja fora do top 100 mundial e já com uma idade tão avançada.

QUAL A RAZÃO PARA AINDA COMPETIR

A paixão por este desporto. Como desportista, quando terminas, já não há volta atrás, sobretudo quando ficas mais velho. Quero continuar a desfrutar tudo o que conseguir. Amo o ténis. Jogar ténis é algo que me dá chama. Tive oportunidade de jogar nos melhores torneios de todo o mundo e quero continuar a empurrar um pouco mais. Desfruto do processo, desfruto dos treinos, desfruto de jogar os grandes torneios, como este. Isso é o que faz a chama continuar viva. 

DERROTA EM MONTE CARLO MAS MOTIVAÇÃO CONTINUA

É uma derrota bastante complicada. É frustrante, diria que é uma derrota frustrante mas o nível está aí. Estão a faltar-me algumas coisas para fechar estes encontros mas continuo a desfrutar. O ambiente foi fantástico. Gosto muito de voltar a época de terra. É sempre especial jogar Roland Garros, não só porque ganhei, mas também porque é um dos melhores Grand Slams. Era esse que via quando era pequeno, por isso, é uma grande sensação. 

VONTADE EM LEVANTAR TODOS OS DIAS PARA TREINAR

Alguns dias são mais complicados que outros mas, no geral, não tenho problemas em levantar-me. É verdade que a frustração aumenta com os anos porque sabes que ficas mais próximo do final e vais ter menos oportunidades de chegar longe em cada torneio. Nesse aspeto é mais frustrante. 

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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
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Autor: Nuno Chaves