“Um dos melhores encontros” da carreira deu a Tiago Pereira uma semana “do mais especial”

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FIGUEIRA DA FOZ – Tiago Pereira vai recordar a semana na Figueira da Foz para o resto da carreira. Pelo menos, é isso que diz o algarvio de 21 anos e entende-se: após cinco finais perdidas em 2025, o jovem luso conseguiu finalmente amealhar um troféu da categoria ITF M25, ainda por cima em Portugal.

No final, a felicidade superou o alívio e a alegria era mesmo palpável. “É inacreditável. Tem sido uma batalha em todas finais. Não tem caído para o meu lado, apesar de dar o máximo em todas, e estou extremamente feliz por a primeira que cai para o meu lado ter sido neste sítio. Ainda por mais ao ser a primeira edição. Tem tudo para ser o mais especial que existe para mim”.

“Infelizmente não foi em casa”, ou seja, no sul do país, mas ninguém diria face ao apoio que sentiu nos últimos dois dias, em especial na final do novo torneio do Oeste. “Mais tarde ou mais cedo iria vencer uma final”, referiu, de barriga cheia face ao tratamento vivido no Tennis Club da Figueira da Foz, que contou com casa praticamente cheia no último dia.

Numa decisão marcada pelo vento, as condições duras até podem ter beneficiado Pereira no confronto diante de Darwin Blanch, promessa americana de 17 anos. “Tinha noção que era capaz de me favorecer porque ele joga muito agressivo e com tão pouca margem. Apresentei um excelente nível e mesmo se ele tivesse jogado tão bem como jogou o resto da semana [só cedeu nove jogos em três triunfos] era capaz de ter caído para o meu lado”. Por isso, não foi de estranhar a declaração seguinte: “Este é um dos melhores encontros que já joguei”, tendo em conta a qualidade da oposição e o levantar do terceiro e maior troféu do palmarés – e logo num torneio que disse, na cerimónia de consagração, ter sido o melhor ITF já jogado.

Um torneio que foi do “menos ao mais” – cedeu o único parcial na segunda eliminatória face a Daniel Batista – e que acabou com “o melhor encontro da semana” a ser a derradeiro. “Sem questão alguma que valeu a pena vir. Há algumas semanas assim, onde tem de se lutar muito nas primeiras rondas e depois começa tudo a desenrolar-se de forma mais tranquila”.

O saldo está agora nas 39 vitórias na presente temporada e um título à sexta discussão de troféu e ainda vamos sensivelmente a meio do ano. O futuro é auspicioso, mas a cautela pauta o discurso de Tiago Pereira. “Espero continuar a fazer o que tenho feito este ano, mas o ténis é um desporto muito complicado e não consigo prometer nada a não ser dar o meu melhor em todos os encontros e evoluir da melhor maneira possível como pessoa e como jogador”.

Ainda assim, deixou escapar os Grand Slams como objetivo maior a alcançar, algo cada vez mais próximo a cada torneio disputado.

O “excelente ano” do número seis nacional tem uma agora uma semana de descanso antes de um trio de provas da categoria Challenger – nível a que quer cada vez mais pertencer em definitivo -, culminadas no Porto Open do final do mês de julho.

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Autor: Steve Grácio