Tsitsipas se despede de Roland Garros: “Esperava mais de mim, dói bastante”

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Mais um Grand Slam e mais uma desilusão para Stefanos Tsitsipas, que continua a demonstrar muitas dificuldades nesta fase da carreira, algo que se traduz no seu ranking, já que vai abandonar o top 25 mundial.

A mais recente derrota aconteceu na segunda ronda de Roland Garros e Tsitsipas, que só venceu dois encontros nos últimos quatro Majors, não escondeu a sua tristeza.

MAIS UMA DESILUSÃO

Final dececionante para este encontro. Esperava mais de mim nestas duas semanas, por isso ser eliminado de um torneio como este tão cedo dói bastante. Vou tentar refletir e analisar os aspetos específicos que correram mal e trabalhar em torno disso. Tenho de reconhecer o mérito do meu adversário, claro, porque jogou um ténis incrível. A sua determinação ao longo de todo o encontro impressionou-me e hoje foi, sem dúvida, um oponente muito forte para mim.

DE VOLTA À RAQUETA ANTIGA

Estou a tentar voltar ao que me é confortável e ao que conheço melhor. Tive alguns resultados dececionantes nos torneios anteriores em terra batida e senti que talvez não merecesse perder os jogos da forma como aconteceu. Os erros não forçados estavam fora de controlo nesses dois ou três encontros. Pode ser que tenha feito bons encontros com a nova raqueta em terra batida e até possa ter ganho coisas que antes não conseguia, mas não tive uma boa sensação com ela, por isso decidi voltar a algo com que me sinto confortável e que conheço melhor — algo que funciona e que me tem servido bastante bem em terra batida nos últimos dois anos.

ELOGIOS A GIGANTE

É complicado defrontar um adversário que não conheces bem. Estou certo de que ele também não esperava muito de si próprio — é normal. Pode ser que se sentisse preparado e pronto para enfrentar o desafio difícil de jogar contra mim. E fê-lo excecionalmente bem. Geriu muito bem os momentos de pressão. Jogou um ténis maduro. Eu joguei, por vezes, de forma algo imatura durante o jogo, e obviamente não estou nada satisfeito com isso. Tenho de tentar regressar às minhas velhas rotinas, à forma como era capaz de construir certas jogadas e evitar que tudo fique fora de controlo, como aconteceu hoje.

CONTINUA CONFIANTE MAS É PRECISO MUDAR

Continuo a querer ser o melhor jogador do mundo e a querer alcançar grandes feitos neste desporto que escolhi praticar. A minha atenção e concentração estão sempre focadas em tentar melhorar todos os aspetos do meu jogo. Sou uma pessoa otimista. Não quero arranjar desculpas nem nada do género, por isso concentro-me totalmente em encontrar soluções e resolver determinadas situações.

É um quebra-cabeças constante. Sou ambicioso e quero demonstrá-lo em campo. As coisas mudaram muito nos últimos dois anos, e sei que agora estou numa posição completamente diferente. Tenho de usar a minha experiência com mais sabedoria. Por vezes, sinto que a minha experiência me trai, em vez de a usar de forma mais profissional e profunda.

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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
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Autor: Nuno Chaves