Sinner recorda Austrália: «Jogadores olhavam-me de forma diferente e não gostei nada disso»

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Jannik Sinner está a uma semana e meia de regressar à competição no “seu” ATP 1000 de Roma mas, ainda assim, não esquece aquilo que têm sido estes meses.

O número um mundial deu uma entrevista à Ubitennis onde reafirmou o seu sentimento de injustiça, não só pelo castigo mas também pelo tratamento que recebeu dos colegas.

SENTIMENTO DE INJUSTIÇA

Custou-me aceitar estes três meses. Na minha cabeça sabia que não tinha feito nada. Depois, com o meu advogado, decidimos seguir este caminho. Fixamo-nos sempre nos resultados mas no campo, durante este período, não me sentia como se devia sentir um jogador. Já não desfrutava, pensava noutras coisas.

CRÍTICAS CONSTANTES

Todos são livres de julgar e dizer o que querem mas para mim é importante saber o que se passou e o que passei. Foi muito difícil, não desejava a ninguém passar por inocente por algo assim. Mas estamos num mundo em que todos podem dizer o que querem, por isso, não passa nada.

OLHADO DE LADO PELOS COLEGAS

Lembro-me que antes do Australian Open deste ano estava num momento muito infeliz. Na Austrália não me sentia cómodo no balneário nem no restaurante, os jogadores olhavam-me de forma diferente e não gostava nada disso. Ali pensei que viver o ténis dessa maneira era muito pesado. Sempre fui alguém que levava o ténis na brincadeira, pensei em tirar um tempo depois da Austrália.

CASTIGO ATÉ CALHOU BEM

Depois foi como foi, eu não queria que fosse assim mas, por outro lado, esse momento até foi bom para mim. Três meses é demasiado tempo mas uma das razões que me fez não jogar Roterdão foi precisamente essa. Precisava de um tempo, com amigos, a dar prioridade às pessoas que gostam de mim.

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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
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Autor: Nuno Chaves