Sinner baixa expetativas em Roland Garros: «Não há milagres, preciso de tempo»

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Jannik Sinner já está em Paris para preparar Roland Garros mas o número um mundial prefere não ter expetativas demasiado elevadas, apesar de ter atingido a final no seu torneio de regresso em Roma, após o castigo do doping.

Sinner deu esta sexta-feira a sua conferência de imprensa de antevisão e preferiu valorizar o seu bom regresso à competição.

ESTADO FISICO PARA TORNEIO A CINCO SETS

Isto vai ser diferente, está claro. Em Roma senti que algumas estatísticas durante o torneio foram boas, enquanto que outras não estiveram ao nível que gostaria. Foi exatamente assim que me senti em campo. Há muito espaço para melhorar e espero que consigamos fazer pequenos ajustes a tempo, aqui. Não há milagres, preciso de tempo. Os jogos são diferentes dos treinos. Estamos a trabalhar muito, a tentar atingir o nível físico que gostaria, a forma como quero sentir-me em campo. Os cinco sets vão ser um grande desafio para mim e vão ajudar-me a perceber onde estou neste momento. Vamos ver como reage o meu corpo.

MAIS CONFIANÇA APÓS ROMA?

Vamos ver. Chegar à final depois de voltar ao circuito ao fim de três meses foi fantástico, sem dúvida. Foi a minha primeira grande final em terra batida, algo que não devo desvalorizar, porque trabalhámos muito para chegar lá. Vimos que posso melhorar em alguns aspetos e os Grand Slams são simplesmente diferentes. Tens de estar mentalmente preparado e fisicamente deves gerir bem a energia. O mais importante é ser consistente e sólido.

IMPORTÂNCIA DAS ESTATÍSTICAS

Quando estamos em campo, como tenistas jogamos conforme nos sentimos, não há segundas oportunidades. Há dias em que te sentes bem, outros em que não, mas tentas sempre encontrar uma solução. Para mim, as estatísticas são muito importantes: estive três meses sem ter esse feedback. Não sabia exatamente como estava a jogar, se os meus golpes estavam à velocidade certa, se me estava a mover bem ou não… muitas coisas. Analisámos um dos primeiros jogos em Monte Carlo no ano passado, porque foi o meu primeiro torneio em terra batida e utilizámos as estatísticas deste primeiro torneio este ano para perceber onde estou. Agora temos uma imagem muito mais completa que nos permite trabalhar em vários aspetos. O objetivo era ganhar dois ou três jogos e acabei na final, o que foi um grande bónus. Espero que me dê confiança para Paris.

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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
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Autor: Nuno Chaves