FIGUEIRA DA FOZ – Contra todas as expetativas, Vasco Prata e Diogo Morais venceram no Figueira da Foz International Mens Open o primeiro título profissional das respetivas carreiras.
Na primeira decisão para ambos, e apenas no quinto torneio ITF em conjunto, os jovens lusos só cederam um parcial no derradeiro encontro e celebraram com os parciais de 6-4, 2-6 e 10-4 contra os espanhóis Rafael Izquierdo e Ivan Marrero, segunda dupla mais cotada da prova.
Sem qualquer sinal evidente de nervosismo, Prata e Morais entraram no duelo descomplexados e a mostrar o mesmo (bom) nível de todo o torneio. Sempre a carregar na rede à mínima chance e a cobrirem todos os cantos do court, os lisboetas de 21 e 20 anos, respetivamente, fizeram um match tie-break a roçar o excelente para selarem com um título a melhor semana carreira – que passou igualmente por sucesso individual: chegaram à segunda ronda de singulares, e Morais veio mesmo da fase de qualificação para regressar ao ranking ATP quase dois anos depois.
Tal como nas meias-finais, os estudantes nos Estados Unidos da América (Prata no curso de gestão na Universidade da Carolina do Norte, em Charlotte, Morais no curso de economia da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara), em pausa letiva de verão, mostraram-se exímios no aproveitamento dos chamados ‘pontos de ouro’ ao arrecadarem cinco dos sete disputados. Na véspera tinham feito ainda melhor ao vencerem seis de sete diante de Pedro Araújo e Tomás Luís.
“Jogámos a semana passada [em Elvas], não correu tão bem. Mas tínhamos expetativa de poder chegar longe num destes ITF em Portugal. Queríamos jogar juntos, sentimo-nos bem a jogar juntos o verão passado. Jogámos bastante bem desde a primeira ronda à final e estamos muito contentes com o título”, referiu Vasco Prata no final da cerimónia de consagração, sem duvidar da eternidade da ocasião. “Vou recordar este dia para sempre”.
Diogo Morais frisou “a química” entre os dois. “Somos muito amigos e estou muito contente por conseguir o meu primeiro título com ele ao meu lado”.
Quem sabe não possa ter surgido no Oeste uma dupla para acompanhar mal os estudos fiquem concluídos. Amigos, química, coragem e jogo adaptado à variante – a receita da semana para emoldurar “num dos melhores torneios ITF em Portugal”.
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Autor: Steve Grácio