A oitava edição do Maia Open começa este domingo com Tiago Torres, Tomás Luís, Tiago Cação, João Graça e Guilherme Valdoleiros à procura do apuramento para um quadro principal onde já estão sete portugueses e que terá como primeiro prato forte o encontro entre o maiato adotivo Henrique Rocha e o recordista luso Gastão Elias. Organizado pela Federação Portuguesa de Ténis e a Câmara Municipal da Maia, este ATP Challenger 100 decorre até 30 de novembro no Complexo Municipal de Ténis da Maia.
O 11.º torneio Challenger do ano em Portugal conta com um total de 12 representantes nacionais em ação na variante individual e uma mão cheia vai a jogo já neste domingo, com os primeiros serviços agendados para as 11 horas.
Tiago Torres (779.º ATP) entrou diretamente no qualifying e discutirá o acesso à ronda final com o italiano Tommaso Compagnucci (526.º e nono cabeça de série), menos de 24 horas após terminar o ITF M25 de Vale do Lobo como finalista de pares ao lado de João Graça.
O algarvio (1226.º) foi um dos quatro destinatários dos convites à disposição da organização e também terá pouco tempo para preparar o embate ibérico com Carlos Lopez Montagud (546.º). Se for bem-sucedido, poderá cruzar caminhos na ronda de acesso com o conterrâneo Tomás Luís (875.º), que tem duelo marcado frente ao russo Alexey Vatutin (383.º).
Os restantes wild cards também foram entregues a jogadores que competiram no resort algarvio. Tiago Cação (971.º) foi quem chegou mais longe no torneio de singulares ao atingir as meias-finais e tal como os compatriotas fez a viagem ao final da tarde deste sábado tendo em vista o duelo com o romeno Cezar Cretu (403.º).
Já Guilherme Valdoleiros (2183.º) será o primeiro jogador da Escola de Ténis da Maia a entrar em ação nesta edição e logo contra o ex-top 100 Andrej Martin (atual 387.º), da Eslováquia.
Estes cinco jogadores portugueses têm como objetivo aumentar a representação nacional no quadro principal, onde Jaime Faria (149.º) e Henrique Rocha (153.º) são o segundo e quarto cabeças de série, respetivamente, e lideram o grupo que tenta suceder a Pedro Sousa (2020) e Nuno Borges (2023) na galeria de campeões “caseiros” do Maia Open.
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