LONDRES — Nuno Borges (37.º ATP) nunca mais vai esquecer esta segunda-feira, o dia em que, com uma reviravolta consumada pelos parciais de 4-6, 6-3, 7-6(5) e 6-0, venceu o argentino Francisco Cerúndolo (19.º) e assinou a primeira vitória da carreira em Wimbledon — o único torneio do Grand Slam em que ainda não tinha vencido no quadro principal de singulares.
A disputar o quadro principal pelo quarto ano consecutivo (terceiro com entrada direta), o maiato vingou a escorregadela de 2023, sofrida contra este mesmo adversário quando já estava bem encaminhado para — imagine-se — uma reviravolta.
Desta vez sem percalços, e com condições de jogo totalmente diferentes (esse embate ficou marcado pela chuva, que originou uma interrupção e mais tarde a escorregadela, enquanto nesta segunda-feira as temperaturas atingiram os 32 graus), Borges assinou a quarta vitória do ano e sétima da carreira frente a adversários do top 20 mundial.
E mais: aos 28 anos, tornou-se apenas no segundo português da história a completar o “Grand Slam de vitórias, isto é, a vencer pelo menos um encontro no quadro principal de singulares de cada Major.
Na quarta-feira, Nuno Borges discutirá a segunda ronda com o vencedor do embate entre o britânico Billy Harris (151.º) e o lucky loser sérvio Dusan Lajovic (118.º e ex-23.º).
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Autor: Gaspar Ribeiro Lança