Mesmo fora do top 10, Daniil Medvedev não tem dúvidas de que está no melhor momento da carreira no que à terra batida diz respeito. É assim que o antigo número um do Mundo entra em Roland Garros, com a confiança de que o clique se pode dar a qualquer momento.
“Este ano estou a jogar o melhor ténis da minha vida em terra batida, até melhor do que quando fui campeão em Roma. As sensações no court, a movimentação, o planeamento de jogo. Tudo me dá boas vibrações. É certo que em hard court estou há um tempo muito longe da minha melhor versão. Mas sinto que não estou longe do ténis com que posso chegar a finais e ganhar títulos do Grand Slam. Esse último salto de qualidade às vezes é o mais difícil de dar, mas tenho confiança. Sou número 11, não há motivos para alarme. Se estivesse fora do top 50 sem lesões, aí ficaria preocupado. Agora só quero continuar a melhorar”, comentou.
Com encontro marcado com Cameron Norrie, Medvedev falou ainda das oscilações no ranking. “As dinâmica vão mudando. Às vezes, podes sentir que estás a jogar muito bem e de repente cais no ranking. Vimos com Ruud, por exemplo. Esteve quase fora do top 15 e de repente ganhou em Madrid. O nível é muito alto, mas tudo pode mudar rapidamente. Há dois anos, por exemplo, Struff fez final em Madrid a partir do qualifying. Todos queremos ganhar e temos nível para isso. O certo é que Alcaraz e Sinner parecem estar um pouco acima dos outros, mas há muitos jogadores jogadores que não estão longe”, rematou.
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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
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Autor: Pedro Gonçalo Pinto