Henrique Rocha sentiu “um camião a passar por cima” e despede-se de Braga rumo a território desconhecido

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Henrique Rocha sentiu “um camião a passar por cima” e despede-se de Braga rumo a território desconhecido

BRAGA — O cansaço falou mais alto e desempenhou um papel principal no afastamento de Henrique Rocha na segunda ronda do Braga Open, a que chegou como finalista do Lisboa Belém Open e de onde sairá para uma nova experiência, num novo continente, com o objetivo de fugir ao desgaste que acumulou nesta quinzena de torneios Challenger caseiros.

“Senti-me muito pesado ao acordar, parecia que um camião tinha passado por cima de mim”, explicou no início da conferência de imprensa de rescaldo à derrota para o campeão em título, Elmer Moller. “Sabia que era importante começar bem e aguentar-me ao máximo, mas acabou por ser muito cansativo [lidar com] o estilo de jogo dele, a gestão das emoções e o voltar à batalha e a partir da segunda metade do segundo set notou-se o desgaste e no terceiro de facto já não tinha energia.”

A disputar o sétimo encontro dos últimos 10 dias, Rocha acusou a falência física a partir da segunda metade do segundo set, altura em que as pernas deixaram de o acompanhar e Moller conseguiu agarrar o ascendente para construir a reviravolta.

Pelo meio, Rocha foi transparecendo estar “mais sensível a tudo” e reconheceu que “parecia que estava com uma bomba relógio no sentido em que ia chegar a um momento em que podia não conseguir dar mais.

Ainda procurou subir mais vezes à rede com o serviço “porque apesar de estar muito cansado mantive-me muito lúcido e sabia que naquele momento se me mantivesse a jogar de fundo ele já não estava a falhar, por isso tentei atrapalhá-lo um bocadinho.”

Mas o corpo quebrou-lhe o ímpeto e acabou com a campanha na Cidade dos Arcebispos, que neste caso significou o adeus à terra batida porque, ao contrário do que aconteceu em 2024, o próximo destino de longo curso será a Ásia e não a América do Sul: “Este ano já tinha muitas semanas em terra, então decidi apostar mais no piso rápido. Senti-me muito bem em todas as semanas que fiz e estas semanas de final do ano em terra batida são muito cansativas, ia ser difícil estar bem nas quatro semanas. Sinto que em piso rápido consigo fazer um forcing maior para estar bem fisicamente e jogar melhor.”

Assim, e tal como o amigo e colega de treinos Frederico Silva, terá como próximos destinos Shenzhen (China), Suzhou (China), Seul (Coreia do Sul) e Matsuyama (Japão).

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