Henrique Rocha terminou a gíria asiática com uma semana dourada em Matsuyama e explicou que o regresso aos títulos mais de um ano e meio depois significa uma dose de motivação extra para continuar a caminhada rumo ao top 100. Segue-se um curto período de descanso antes de preparar a transição de épocas na Maia.
“Estou muito contente pelo título. Não só pelo resultado, mas porque foi fruto de uma boa semana de jogos, joguei a um muito bom nível”, contou ao Raquetc depois de conquistar o segundo título Challenger da carreira.
O jovem de 21 anos tinha somado apenas uma vitória nas primeiras três semanas no continente asiático, mas destacou o facto de ter realizado “treinos muito bons em que fui sempre melhorando detalhes que tenho a evoluir tanto para piso rápido, como para terra batida e no final acabou por pagar.”
Repetindo uma frase que tanto se ouve no Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis de que faz parte, Henrique Rocha reforçou que “não é quando se quer, mas quando se consegue e esta semana fui aproveitando e criando as minhas oportunidades.”
A final em Matsuyama foi a segunda da temporada e quarta da carreira para o portuense, finalista no CIF em setembro após mais de três horas de batalha. E permitiu-lhe fechar a sequência de torneios com o sorriso que procurava: “Depois daquela final no CIF, que gostava muito de ter ganho por ter sido em casa, acabar o ano com um troféu de primeiro lugar tem muita importância. É a última semana da época e dá-me muita motivação para acreditar e continuar a melhorar em tudo o que tenho a melhorar. A caminhada é longa e ainda estamos no início, por isso ainda há muito a evoluir, mas há muitas coisas em que já o consegui e daí ter ganho este título aqui no Japão.”
Agora, e à semelhança do que aconteceu em anos anteriores, segue-se “uma semana de férias” antes de voltar aos courts na última semana de novembro, para o Maia Open, em plena pré-época. “Quero jogar a Maia a full e neste chip que vem do Japão, mas primeiro descansar um bocadinho. Foi uma época longa, com muitos altos e baixos e o corpo e a cabeça também precisam de descansar.”
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