MAIA — Gastão Elias colocou um ponto final em 2025 e abordou com a originalidade habitual uma época recheada de contratempos, saindo do Maia Open com vários puzzles para resolver ao mesmo tempo que se prepara para uma grande mudança: no início de 2026 vai ser pai pela primeira vez.
“Dessa não estava à espera… mas pode ser uma calçada portuguesa, quando andas ali aos solavancos e tropeças, ficas num vai e não volta. Faz de conta que fui eu a tentar andar de saltos numa calçada portuguesa, esse foi o meu ano”, respondeu, bem-animado, na conferência de imprensa após perder em três sets com o amigo Henrique Rocha.
2025 era a época em que Gastão Elias, com 35 anos celebrados na segunda-feira, queria regressar aos torneios do Grand Slam, mas uma mão cheia de contratempos físicos fê-lo falhar quase metade da época e terminar no limite do top 400.
Ainda assim, o ex-top 60 ATP garante que “apesar de andar há muitos anos nisto, ainda sinto que estou fresco mentalmente e que cada vez que estou bem dentro de campo consigo competir cara a cara com os melhores jogadores do mundo.” E exemplificou: “Tive uma vitória no Millennium Estoril Open contra o Learner Tien, que fez um excelente ano, e tive match points contra o Nicolas Jarry para chegar aos quartos de final. Se tivesse ganho mais um pontinho aqui ou ali, o meu ano podia ter sido bastante diferente.”
No entanto, Elias sabe que “às vezes o corpo vai-me empurrando para trás” e que obriga a “fazer um reset de cada vez que me aparece uma lesão, mas tento olhar para isso da forma mais banal possível e aceitar que é normal.”
Por isso, além dos problemas físicos o único entrave ao que se segue é a melhor notícia que Gastão Elias pode esperar: o nascimento da primeira filha, previsto para as primeiras semanas de 2026, que o faz ser cauteloso na forma como planeia o calendário competitivo dos próximos meses.
“Não sei como é que vai ser o início do próximo ano, quando é que vou estar apto a viajar para aqui ou para ali porque vai ser uma fase nova. Sei que vou dormir pouco e é muito difícil de prever como é que vai ser, o próximo ano vai mesmo ser o ‘logo se vê’, mas mesmo assim temos a sorte de ter vários torneios em Portugal que me vão ajudar a não ficar por completo fora da competição”, concluiu.
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