Braga Open faz Luka Mikrut sentir-se como um peixe na água e abre as portas ao top 200

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Braga Open faz Luka Mikrut sentir-se como um peixe na água e abre as portas ao top 200

BRAGALuka Mikrut conquistou o primeiro bilhete para a final do Braga Open e a primeira coisa que disse ao treinador depois de celebrar a quarta vitória da semana foi que os torneios Challenger estão a parecer-lhe cada vez mais torneios ITF, sinónimo da confiança que este jovem croata de apenas 21 anos tem acumulado desde o verão e que o coloca onde ainda não esperava estar.

“Tenho sem dúvida nível para jogar meias-finais e finais destes torneios, mas não é fácil porque há muitos jogadores de qualidade nos Challengers e nos ITFs”, afirmou, de sorriso nos olhos, ao ser questionado sobre a naturalidade com que já encara desafios como o deste sábado. “Disse-o ao meu treinador […] porque quando ganhas muitos encontros tornas-te mais confiante e as situações parecem-te cada vez mais familiares, por isso hoje já não me sentia tão nervoso. As semanas anteriores deram-me mais experiência.”

Mas Mikrut ainda só tem 21 anos e há meros meses estava a jogar torneios ITF (conquistou quatro títulos entre março e abril), pelo que tem consiência do que singrar no nível superior requer: “Aqui é preciso estar a 100% todos os dias para conseguir ganhar e mesmo assim podes jogar muito bem e perder, não é nada estranho acontecer a este nível.”

“Extremamente contente” por ter superado um dia “menos stressante” do que o anterior, em que precisou de anular um match point num tie-break decisivo ‘de loucos’ para superar o ex-top 70 Sumit Nagal, o primeiro finalista do Braga Open foi parco em palavras na hora de refletir sobre o apuramento para a final, também porque na agenda tinha “ver o jogo do meu clube” — o Hajduk Split, segundo classificado na liga de futebol croata à entrada para esta jornada. “Essa é a coisa mais importante do meu dia”, exclamou antes de uma breve hesitação. “Depois do meu jogo, claro. Mas quero muito ver o jogo e depois sim, vou descansar.”

Encantado com Braga, onde nunca tinha estado, Mikrut falou com descontração sobre os possíveis adversários — o checo Zdenek Kolar e o lituano Vilius Gaubas, “dois bons amigos” entre os quais não quis adiantar preferências. Nem mesmo se em jogo está a estreia no top 200 mundial, um objetivo que “teria assinado logo se há uns meses me dissessem que podia atingir agora”, como explicou na véspera, e que será acima de tudo mais um fator de motivação para o Dia D, mesmo sabendo que “há sempre alguma pressão, mas a pressão é um privilégio e estar numa final é especial.”

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