PARIS. FRANÇA. Nuno Borges fez história para o ténis português aos 28 anos, ao tornar-se no primeiro homem nacional a passar à terceira ronda de Roland Garros. No final do encontro, estava naturalmente muito feliz.
VITÓRIA COM SABOR ESPECIAL
Como é óbvio, tem um significado gigante para mim. Apesar de ter perfeita consciência e de me ter apercebido durante o encontro que ele não estava a 100%, continua a ser uma vitória muito boa para mim. Da maneira como ele estava a jogar no primeiro set estava a ser complicado e acho que não teria conseguido ganhar, apesar de sentir que conseguia fazer melhor, até porque não entrei da melhor maneira.
QUANDO É QUE SE APERCEBEU QUE RUUD ESTAVA LESIONADO
Sinceramente, no segundo eu não tinha a certeza e acho que não foi assim tão claro. Houve um ou outro winner em que eu senti ‘ok, apanhei-o’ porque não esperava ganhar o ponto daquela maneira, mas nessa altura não senti nada muito diferente. No terceiro senti-o muito atrapalhado, com a cabeça fora do sítio e já a cometer erros pouco normais. Percebi que quando o puxava para a direita ele não estava a conseguir ir tão bem e a partir do momento em que fiz o break fiquei mais à vontade.”
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COMO REAGE ÀS ATENÇÕES EXTRA NESTE TORNEIO?
É a minha maneira de ser, a minha maneira de me manter focado no que tenho à minha frente. Ainda estou em competição, então tento não pensar nos segundos e terceiros significados das coisas. Simplesmente foi uma muito boa vitória para mim e quero tentar ir buscar o máximo de confiança a este jogo em vez de estar a meter-lhe um peso extra que não ajuda nada.
POPYRIN VAI SER MUITO DURO
Ele pode enganar acerca da terra batida. Vi-o jogar na semana passada em Genebra e fez um encontro espetacular. Tem um serviço que funciona em qualquer superfície e não se vê de maneira nenhuma um peixe fora de água no que toca a mexer-se na terra batida, portanto é um jogador perigosíssimo. Mas neste momento não estou nem aí, ainda tenho um par para jogar e depois logo me preocupo com o singular.”
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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
Fonte original
Autor: José Morgado