A ATP e a WTA, entidades que gerenciam os circuitos masculino e feminino de tênis, reagiram nesta terça-feira (18), em comunicado, ao processo movido pela PTPA e um grupo de jogadores contra as principais entidades da modalidade.
A ação alega que os jogadores profissionais estão “presos em um jogo manipulado” e “têm controle limitado sobre suas carreiras e marcas pessoais”. A PTPA contesta o calendário de torneios, o sistema de classificação e o controle exercido pela ATP e pela WTA sobre os direitos individuais dos atletas, especialmente no que diz respeito ao dinheiro pago aos jogadores.
Além da PTPA, os signatários da ação judicial incluem Novak Djokovic, Nick Kyrgios, Vasek Pospisil, Anastasia Rodionova, Nicole Melichar-Martinez, Saisai Zheng, Sorana Cîrstea, John-Patrick Smith, Noah Rubin, Aldila Sutjiadi, Varvara Gracheva, Tennys Sandgren e Reilly Opelka.
“Desde o início do ATP Tour em 1990, a ATP tem desempenhado um papel de liderança no crescimento global do tênis profissional masculino. Ao longo de mais de três décadas, a estrutura de governança 50-50 da ATP garantiu que jogadores e torneios tivessem voz igual na definição da direção do esporte ao mais alto nível”, começa o comunicado, que destaca ainda todos os avanços feitos pela ATP do ponto de vista financeiro, desde o aumento de premiação em diversas categorias de torneios até o plano de pensões para jogadores aposentados.
A ATP também atacou fortemente a PTPA. “Enquanto a ATP permaneceu focada em fazer reformas que beneficiam os jogadores em vários níveis, a PTPA tem consistentemente optado pela divisão e pela distração por meio da desinformação, em vez de buscar o progresso. Cinco anos após sua criação em 2020, a PTPA tem tido dificuldades em ter um papel significativo no tênis, o que torna essa decisão de entrar com uma ação legal neste momento completamente previsível.”
No final do comunicado, a ATP reafirma seu posicionamento atual: “Rejeitamos veementemente a premissa das alegações da PTPA, acreditamos que o caso é totalmente sem fundamento e defenderemos vigorosamente nossa posição. A ATP continua comprometida em trabalhar pelo melhor interesse do tênis — em direção ao crescimento contínuo, à estabilidade financeira e ao melhor futuro possível para nossos jogadores, torneios e fãs.” O WTA também reagiu em comunicado, com conteúdo semelhante, mas com um tom menos agressivo.
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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
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Autor: José Morgado