Alcaraz esclarece problemas físicos e dispara: “É preciso dar mais valor ao que Nadal fez”

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Carlos Alcaraz viu sua sequência de nove vitórias consecutivas chegar ao fim na final do ATP 500 de Barcelona, que consagrou Holger Rune como grande campeão. A decisão foi marcada, além do alto nível apresentado pelo dinamarquês, pelos problemas físicos enfrentados pelo espanhol. Ainda assim, em entrevista coletiva, o atual número 3 do mundo tranquilizou seus fãs.

PROBLEMAS FÍSICOS

O segundo set começou de forma muito intensa, com trocas longas e exigentes. Houve alguns deslocamentos em que senti um incômodo no adutor, no psoas direito. Quando você sente uma dorzinha, os alarmes já se acendem, e é difícil manter o foco na partida. Você começa a se preocupar com o físico, com a saúde, e isso me atrapalhou a seguir e manter o nível. Pelo que sinto agora, acredito que dois dias de descanso serão suficientes — mesmo que eu não estivesse machucado, esses dias de folga já estavam planejados. Vamos conversar com a equipe médica e realizar exames, mas acredito e confio que isso não vai me atrapalhar em Madrid.

10 JOGOS EM 12 DIAS: DESGASTE FÍSICO INEVITÁVEL?

Ter disputado tantas partidas exigentes em tão poucos dias tem seu preço. Eu não esperava ter problemas físicos, isso não passa pela cabeça antes de entrar em quadra, mas sabia que seria um jogo duro, exigente, e tinha fé de que conseguiria aguentar e jogar um bom tênis — o que, ainda assim, acredito que consegui. O circuito é extremamente exigente, você precisa dar 100% todos os dias, e, depois de jogar em Monte Carlo e vir para Barcelona com poucos dias de descanso, é sempre complicado. Aqui, eu me rendo aos pés do Nadal por tudo que ele fez semana após semana. Isso precisa ser mais valorizado — é algo que, quando se vive na pele, se percebe o quão difícil realmente é.

AINDA MAIS VALORIZAÇÃO A NADAL

Ele não me deu nenhum conselho diretamente, mas me mandou uma mensagem de apoio, desejando que não seja nada grave e que eu possa voltar a treinar em alguns dias para estar 100% em Madrid. As pessoas — até mesmo eu, que sou tenista e vivo isso — admiram o Rafa por tudo o que ele fez nessa fase de saibro. Quando você vive isso por dentro, dá ainda mais valor ao quão difícil é. Fisicamente e mentalmente, semana após semana, vencer tudo consecutivamente é algo praticamente impossível. Você passa a valorizar muito mais quando experimenta isso na pele.

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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
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Autor: Nuno Chaves