Iga Swiatek nunca irá esquecer a sequência de eventos desde o dia em que foi notificada sobre ter testado positivo num controlo antidoping. A número dois do Mundo falou sobre isso no lançamento do Australian Open e não deixou nada por dizer.
“Fui a primeira surpreendida. Não sabia se a minha suspensão ia ser rápida ou não. As três primeiras semanas foram bastante caóticas. Não havia maneira de ter respostas. Focámo-nos em encontrar a fonte, não foi fácil. Provavelmente foi o pior momento da minha vida. O facto de não ter tido nenhum controlo sobre toda esta situação nem possibilidade de a evitar tornou tudo pior porque sou um pouco obcecada por controlo”, confessou em conferência de imprensa.
“Ter a sensação de que tudo o que construí pode desaparecer tão rapidamente por algo sobre o qual não tens controlos foi uma loucura para mim. Estou contente por ter acabado e poder jogar e estar aqui. Todo este processo foi bastante abstrato para mim. Especialmente quando sei que não fiz nada e nem fazia ideia que alguns medicamentos podiam estar contaminados. Tenho sempre cuidado, não fazia ideia de que isto me podia acontecer”, destacou.
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Por outro lado, Swiatek revelou o que mais custava. “Além de não poder jogar, o pior para mim era o que as pessoas iam dizer. Sempre trabalhei duro para ser um bom exemplo, para mostrar a minha integridade, mostrar bom comportamento. Não ter nenhum controlo assustou-me mas no balneário as jogadoras foram excelentes. Vi na exibição em Abu Dhabi que me apoiam muito. A maioria até veio ter comigo a perguntar como se pode evitar isto, se há forma de ter mais cuidado. Preocupa-as que lhes possa acontecer também. Há muitas jogadoras importantes que me apoiam de verdade. Agradeço imenso”, rematou.
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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
Fonte original
Autor: Pedro Gonçalo Pinto