Adeus, 2024: cinco tenistas que mais desiludiram no circuito ATP

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Prosseguimos na nossa despedida da temporada de 2024, desta feita para um artigo… menos simpático. Aqui destacamos os cinco tenistas que mais desiludiram no circuito ATP. As suas épocas não têm de ter sido necessariamente más, mas ficaram abaixo do que se esperava para todos eles.

HOLGER RUNE

O dinamarquês começou em oitavo, acabou em 13.º e pareceu quase sempre perdido. Tudo melhorou desde Cincinnati — ainda que tenha sido eliminado na primeira ronda do US Open pelo meio –, mas Rune ficou quase sempre aquém dos voos que lhe foram apontados. Será que é em 2025 que volta a lutar pelo top 5?

STEFANOS TSITSIPAS

Como é que se coloca aqui um jogador que venceu um Masters 1000? É que esse foi um dos raros pontos altos de uma temporada muito mediana para aquilo que é o padrão de alguém que estava firme dentro do top 10 e que várias vezes teve hipóteses de atacar o primeiro lugar do ranking. Deixar o pai é uma mudança importante. Resta saber se terá impacto positivo no que vamos ver em 2025 por parte de Tsitsipas, agora número 11 do Mundo.

FRANCES TIAFOE

A diferença em termos de ranking não é muito grande, já que só desceu de 16.º para 18.º, comparando entre início e fim de época. No entanto, Tiafoe venceu somente 33 encontros e ficou muito abaixo de tudo aquilo de que fala, da vontade de estar firme dentro do top 10 e lutar para conquistar Grand Slams. Nos granes palcos, salvou-se o que fez em Cincinnati e no US Open… e nada mais.

FELIX AUGER-ALIASSIME

Uma lesão incomodativa em 2023 fê-lo perder o estatuto de top 15/top 20 que mantinha sem grandes dificuldades. A questão é que se apresentou saudável em 2024 e os resultados não foram assim tão melhores. Auger-Aliassime despede-se desta época como número 29 do Mundo e com apenas 32 vitórias, algo que certamente quererá melhor. Vai mais do que a tempo de reencontrar o seu ténis.

BORNA CORIC

O croata continua num vaivém e é cada vez mais difícil imaginar que poderá voltar ao que outrora foi. Caiu de 37.º para 90.º, com muitas exibições muito abaixo do que mostrou noutros tempos. Ainda tem tempo aos 28 anos, mas resta saber se a confiança e o ténis continuam lá para se voltar a aproximar do top 10.

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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
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Autor: Pedro Gonçalo Pinto