Adeus, 2024: os cinco tenistas que mais surpreenderam no circuito ATP

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Começamos a fazer as despedidas da temporada de 2024 e com isso chega o balanço da época. Neste primeiro artigo de resumo do ano, olhamos para cinco tenistas que surpreenderam pela positiva pelo que foram fazendo, acabando por atingir um estatuto de relevo no circuito mundial masculino.

GIOVANNI MPETSHI PERRICARD

Basta ver que o jovem francês de 21 anos começou fora do top 200 e acaba como número 31 do Mundo. Isso, por si só, resume o crescimento exponencial deste tenista que assume risco total num serviço constantemente acima de 200 km/h, seja na primeira ou segunda bola, sendo que isso lhe rendeu os dois primeiros troféus da carreira: Lyon e Basileia. Pelo meio também chegou aos ‘oitavos’ de Wimbledon. Qual será o teto de GMP?

ALEXEI POPYRIN

O australiano não era desconhecido nenhum, até porque iniciou a época como 40.º do ranking ATP. No entanto, deu um salto qualitativo no seu ténis, com várias grandes vitórias e com destaque para um torneio inesquecível. É que Popyrin conquistou o Masters 1000 do Canadá de forma totalmente inesperada, o que permite estar à porta do top 20. E com muito para poder evoluir.

JORDAN THOMPSON

Aos 30 anos, Thompson viveu uma temporada inesquecível. Em tempos podia ser apontado como um tenista de meio da tabela, mas o australiano conquistou em Los Cabos o primeiro título da carreira, fechou o ano à porta do top 20 e ainda esteve em evidência na variante de pares. Conquistou cinco títulos, entre eles o US Open e o Masters 1000 de Madrid, chegou à final de Wimbledon e disputou as ATP Finals. Notável.

ALEJANDRO TABILO

Um pouco à semelhança de Thompson, podia não haver muita gente a acreditar que Tabilo teria um salto de nível para dar na carreira. Mas deu. Aos 27 anos, abriu a época com um título em Auckland, a meio pontuou com o troféu em Maiorca e chegou mesmo a entrar nos 20 primeiros do ranking ATP, sendo que agora surge no 23.º lugar. Tem espaço para melhorar, especialmente nos Grand Slams.

BU YUNCHOAKETE

O chinês era 171.º do Mundo quando a época começou e fecha o ano como uma das grandes histórias. Depois de sustentar o crescimento no ranking no circuito Challenger, com várias longas caminhadas como dois títulos e duas finais, Bu brilhou rumo às meias-finais de Hangzhou e, não contente com isso, também em Pequim, a bater Rublev pelo caminho. Aos 22 anos, está dentro do top 70 e pronto para continuar a subir.

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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
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Autor: Pedro Gonçalo Pinto