Casper Ruud chegou a Turim em péssimo momento de forma, mas vai disputar as semifinais do ATP Finals pela terceira vez na carreira. O norueguês bateu Carlos Alcaraz e Andrey Rublev, perdendo apenas para Alexander Zverev, sendo que agora vai ter a dura tarefa de encarar Jannik Sinner, um desafio para o qual está se preparando.
COMO VAI SE PREPARAR PARA SINNER
Sabe que tem que estar ao melhor nível, especialmente contra estes grandes jogadores. Jannik foi o melhor do mundo durante todo o ano, merece acabar como número 1. Esta semana também jogou um tênis incrível, sem perder nenhum set. Se quero ter alguma oportunidade, tenho que jogar o meu melhor tênis, provavelmente o melhor das últimas semanas, meses e até do ano. Será o jogo mais duro da temporada, mas o desafio é divertido. Não é todos os dias que se enfrenta o número 1. A última vez que joguei contra o número 1 foi contra Novak Djokovic em Monte-Carlo e ganhei. Pelo menos tenho essa experiência. Tudo pode acontecer. Vou dar o meu melhor.
SEM FAVORITISMO
Cada jogo é aberto. Vou como o menos favorito porque o favorito é ele. Tem mais pressão nos seus ombros, está jogando em casa. Conhece esse sentimento de jogar um grande jogo em casa embora isso pareça não o incomodar muito. Sinceramente, parece que se esqueceu de como perder. Veremos se posso levar algo que faça a diferença. É o melhor do mundo atualmente. Vou tentar dar o meu melhor e espero ter algumas oportunidades.
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O QUE MUDOU PARA ESTAR GANHANDO AGORA
O verão foi um pouco complicado devido a algumas doenças. Não é que me sinta muito melhor fisicamente esta semana… Não sei bem como nem por que é que estou ganhando jogos aqui e nas últimas semanas não. Talvez estivesse pensando muito em me classificar para o ATP Finals, posso ter sentido a pressão. Estava numa boa posição, mas nas últimas semanas não joguei melhor. Quando cheguei já pude jogar com liberdade e sem tanta pressão. O principal objetivo no início do ano era estar aqui e consegui. Quando alcança os objetivos é mais fácil jogar de forma livre. Depois de junho tudo parecia bem, ia em terceiro ou quarto. Depois tive uma quebra na segunda parte, foi estressante. Agora não preciso pensar nisso porque estou aqui.
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Esta notícia foi originalmente publicada em Bola Amarela:
Fonte original
Autor: Pedro Gonçalo Pinto