Aryna Sabalenka está determinada em tirar a liderança do ranking a Iga Swiatek e, esta segunda-feira, qualificou-se para os oitavos de final do WTA 1000 de Pequim, naquela que foi a sua 14.ª vitória consecutiva.
A bielorrussa vive uma das melhores fases da temporada, ainda assim, não é isso que lhe tira o foco, até porque, segundo a própria, nem sequer está a jogar o seu melhor ténis.
14 VITÓRIAS CONSECUTIVAS
Talvez agora mesmo não esteja a jogar o meu melhor ténis. Mas creio que a forma como estou a controlar as minhas emoções e a maneira como me controlo a mim mesma, ajuda a manter-me na maioria dos encontros, nessas situações difíceis, a continuar a lutar e a jogar o meu melhor ténis. Por isso, creio que controlar as minhas emoções é a chave.
TRABALHAR AS EMOÇÕES
Melhorei muitas coisas que me dão mais confiança de que posso ganhar um encontro sem que importe o que acontece. Provavelmente isso dá-me mais confiança e calma em court. Mas também, no passado, tive muitas coisas difíceis de enfrentar. Depois de enfrentar certas coisas, dás conta que isto é só desporto. Se não ganhas um encontro, o que acontece? Ninguém vai morrer, eu não vou morrer, está tudo bem. Vais para outro torneio e vais tentar dar o melhor de ti no seguinte. Antes sentia que se não ganhasse um encontro, algo de mal aconteceria, achava que ia morrer ou algo assim. Mas esse tipo de pensamentos são os que criam toda essa pressão, toda essa frustração e loucuras.
BOM NÍVEL APÓS A CONCLUSÃO DOS GRAND SLAMS
Diria que equilibrar o trabalho duro com um bom descanso, uma boa recarga de energia é a chave para estar preparada para cada swing. Depois de cada Grand Slam tive alguns dias livres. Tive sítios onde me esquecia do ténis e me concentrava em viver uma vida normal, passar bem, relaxada sem pensar nada no ténis. Penso que essa é a chave para ter esta consistência em cada torneio. É algo importante depois de um bom torneio. Mesmo se fazes meias-finais, é importantíssimo descansar depois porque cada torneio tira-te muita energia física e mental.
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