Gustavo Kuerten nos Jogos Olímpicos e em competições multidesportivas

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SYDNEY, AUSTRALIA: Gustavo Kuerten of Brazil goes for the ball during his second round Olympic match against Rainer Schuttler of Germany, 21 September 2000 during at the New South Wales Tennis Centre. Kuerten won the match 6-4, 6-4. AFP PHOTO GERARD JULIEN (Photo credit should read GERARD JULIEN/AFP via Getty Images)

O tenista brasileiro Gustavo Kuerten é muito notabilizado por suas participações em competições da ATP (Association of Tennis Professionals) e ITF (International Tennis Federation), também por ter liderado o Ranking Mundial de tênis da ATP e por seus títulos de campeão do Aberto da França (1997, 2000 e 2001) e do ATP Tour World Championship de 2000, conquistado em Lisboa, Portugal, na época também chamado de ATP Masters Cup.

Claro, Kuerten não é lembrado apenas por títulos, competições e por sua carreira excelente no tênis, mas também por seu carisma e boa conduta dentro e fora das quadras.

Além de ter tido uma ótima carreira nas categorias juvenis, Gustavo Kuerten também participou de competições nacionais e internacionais na categoria principal do tênis, entre elas, competições não organizadas pela ATP ou ITF e que geralmente sua participação é menos
lembrada pelo público em geral e também é um tema menos abordado pelo próprio jornalismo esportivo, o que não é o caso dos Jogos Olímpicos.

Gustavo Kuerten nos Jogos Olímpicos

Foram duas participações de Gustavo Kuerten em Jogos Olímpicos. Em 2000, na edição sediada em Sydney, na Austrália, e 2004, em Atenas, na Grécia. Nas duas ocasiões, a disputa aconteceu no piso duro.

O tênis dos Jogos Olímpicos é organizado pela ITF e pelo IOC (International Olympic Committee), mais conhecido pelo acrônimo COI (Comitê Olímpico Internacional), em português.

Em 2000 e 2004, os Jogos Olímpicos forneceram pontos para o Ranking Mundial da ATP, em simples e duplas.

Alguns atletas de tênis, e de outros esportes, já optaram por não participar de Olimpíadas, talvez pela ausência de premiação financeira oficial no evento. Kuerten fez questão de participar e representar o Brasil nos Jogos Olímpicos.

Em 2000 e em 2004, Gustavo Kuerten já era um jogador com renome consolidado na história do tênis mundial. Suas participações olímpicas são bem conhecidas, mas vale reforçar a informação.

O Sydney Olympic Park Tennis Centre, em Sydney, New South Wales, foi o palco do tênis nos Jogos Olímpicos de 2000. Em simples, Gustavo Kuerten venceu Christophe Pognon, do Benim, por 2×0 (6-1 e 6-1) na primeira fase, depois venceu Rainer Schüttler, da Alemanha, por 2×0 (6-4
e 6-4) na segunda fase, e venceu Ivan Ljubičić, da Croácia, por 2×0 (7-6 e 6-3) nas oitavas de final.

SYDNEY, AUSTRÁLIA: Gustavo Kuerten, do Brasil, tenta pegar a bola durante sua partida olímpica da segunda rodada contra Rainer Schuttler, da Alemanha, em 21 de setembro de 2000, no New South Wales Tennis Centre. Kuerten venceu a partida por 6-4, 6-4. AFP PHOTO GERARD JULIEN (O crédito da foto deve ser GERARD JULIEN/AFP via Getty Images)

Nas quartas de final, Yevgeny Kafelnikov, da Rússia, venceu o único representante brasileiro na chave de simples da competição, por 2×0 (6-4 e 7-5).

Kafelnikov foi o campeão olímpico de 2000, ao vencer na final o alemão Tommy Haas, por 3×2 (7-6, 3-6, 6-2, 4-6 e 6-3). Apenas a final estava prevista para ser disputada em melhor de cinco sets.

Na disputa pela medalha de bronze, o francês Arnaud Di Pasquale venceu Roger Federer, da Suíça, por 2×1 (7-6, 6-7 e 6-3).

Em duplas, Jaime Oncins foi o parceiro de Gustavo Kuerten. A única dupla brasileira na competição perdeu na primeira fase contra a dupla canadense Daniel Nestor e Sébastien Lareau, 2×0 (6-1 e 6-4).

Se Kuerten foi eliminado pelo campeão na chave de simples, o mesmo ocorreu na chave de duplas, pois os canadenses Nestor e Lareau conquistaram a medalha de ouro.

A final, disputada em melhor de cinco sets, foi vencida contra a dupla australiana Todd Woodbridge e Mark Woodforde, 3×1 (5-7, 6-3, 6-4 e 7-6 ).

Pela medalha de bronze, os espanhóis Àlex Corretja e Albert Costa venceram a dupla David Adams e John-Laffnie de Jager, da África do sul, 2×1 (2-6, 6-4 e 6-3).

A língua portuguesa ainda foi representada no tênis masculino dos Jogos olímpicos de 2000 com Nuno Marques e Bernardo Mota, de Portugal, que foram eliminados na primeira fase da chave de duplas. Derrota por 1×2 (7-6, 4-6, 5-7) contra Mark Knowles e Mark Merklein, de Bahamas.

No tênis feminino, Joana Cortez e Vanessa Menga representaram o Brasil nas duplas e alcançaram a segunda fase. Vitória por 2×0 (6-4 e 6-2) contra Na Li e Ting Li, da China, na primeira fase, e derrota por 0-2 (2-6, 3-6), diante da dupla húngara Petra Mandula e Katalin Marosi, na segunda fase.

As irmãs norte-americanas Serena e Venus Williams foram as campeãs, com uma vitória por 2×0 (6-1 e 6-1) na final contra a dupla holandesa Kristie Boogert e Miriam Oremans. A medalha de bronze ficou com Els Callens e Dominique van Roost, da Bélgica, que venceram a disputa do
terceiro lugar contra Olga Barabanschikova e Natalia Zvereva, da Bielorrússia.

Venus Williams venceu a chave de simples, com vitória de 2×0 (6-2 e 6-4) na final diante da russa Elena Dementieva.

Monica Seles, iugoslava com nacionalidade norte-americana, completou o pódio de simples com a medalha de bronze. Seles venceu 2×0 (6-1 e 6-4) a disputa de terceiro lugar contra Jelena Dokić, iugoslava com nacionalidade australiana.

Quatro anos depois, o Athens Olympic Tennis Centre, localizado no Olympic Athletic Center of Athens, em Marousi, região metropolitana de Atenas, recebeu o tênis da Olimpíada de 2004.

Atenas, GRÉCIA: Gustavo Kuerten do Brasil segue em frente em seu saque em sua partida de primeira rodada contra Nicolas Massu do Chile Tin nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 em Atenas, Grécia, 16 de agosto de 2004. AFP PHOTO/ ROBERTO SCHMIDT (O crédito da foto deve ser ROBERTO SCHMIDT/ AFP via Getty Images)

Desta vez, Gustavo Kuerten participou apenas da chave de simples e perdeu para Nicolás Massú, do Chile, por 2×1 (3-6, 7-5 e 4-6) na primeira fase. Nicolás Massú conquistou a medalha de ouro e novamente um adversário que eliminou Kuerten de uma disputa olímpica alcançou o lugar mais alto do pódio.

Massú conquistou a primeira e a segunda medalha olímpica de ouro da história do esporte chileno. Na final, vitória por 3×2 (6-3, 3-6, 2-6, 6-3 e 6-4), contra Mardy Fish, dos Estados Unidos, em mais uma final olímpica em melhor de cinco sets.

Flávio Saretta, compatriota de Kuerten, também participou da competição e perdeu na primeira fase, 0x2 (3-6 e 6-7) contra o norte-americano Andy Roddick.

Na disputa pela medalha de bronze, Fernando González venceu Taylor Dent, dos Estados Unidos, por 2×1 (6-4, 2-6 e 16-14) e acrescentou essa conquista ao grande feito do tênis chileno no evento.

O tênis chileno obteve um desempenho fabuloso nos Jogos Olímpicos de 2004. Fernando González e Nicolás Massú foram campeões olímpicos nas duplas. A final foi vencida por 3×2 (6-2, 4-6, 3-6, 7-6 e 6-4), diante da dupla alemã formada por Nicolas Kiefer e Rainer Schüttler. Esta foi a primeira medalha olímpica de ouro da história do esporte chileno.

Mario Ančić e Ivan Ljubičić, da Croácia, conquistaram a medalha de bronze com uma vitória de 2×0 (7-6, 4-6 e 16-14) contra os indianos Mahesh Bhupathi e Leander Paes.

André Sá e Flávio Saretta representaram o Brasil até a segunda fase. Na primeira fase, a dupla brasileira venceu a dupla da Espanha, Rafael Nadal e Carlos Moyá, por 2×0 (7-6 e 6-1). Na fase seguinte, derrota por 0x2 (3-6 e 4-6) contra a dupla do Zimbábue, Wayne Black e Kevin Ullyett.

No tênis feminino, não houve competidoras de países de língua oficial portuguesa. O título de simples foi obtido por Justine Henin, da Bélgica, que venceu na final a francesa Amélie Mauresmo, por 2×0 (6-3 e 6-3). Alicia Molik, da Austrália, venceu Anastasia Myskina, 2×0 (6-3 e 6-4), na disputa da medalha de bronze.

A medalha de ouro nas duplas foi conquistada pela China, com Li Ting e Sun Tiantian, que na final, venceram por 2×0 (6-3 e 6-3) a dupla espanhola Conchita Martínez e Virginia Ruano Pascual. Paola Suárez e Patricia Tarabini venceram Shinobu Asagoe e Ai Sugiyama, do Japão, por 2×0 (6-3 e 6-3) para assegurar a medalha de bronze ao tênis argentino.

Gustavo Kuerten nos Jogos Pan-americanos

Boneco inflável gigante do Mascote Lobi, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos de 1995.
Créditos: Qué digital

Os Jogos Pan-americanos são organizados pela ODEPA (Organización Deportiva Panamericana). A edição de Mar Del Prata, na Argentina, em 1995, foi a única participação do jogador Gustavo Kuerten em Jogos Pan-americanos.

A competição foi disputada no piso de saibro. Os jogos de tênis foram sediados no Club Náutico Mar del Plata.

Na disputa de simples, na segunda fase, Gustavo Kuerten perdeu para Don Johnson, dos Estados Unidos, por 2×0 (6-3 e 6-3). Donald Johnson, em 2002, se tornou líder do Ranking Mundial de Duplas da ATP.

Não foi preciso jogar a primeira fase, pois alguns jogadores, cabeças de chave, Gustavo Kuerten entre eles, já começaram a competição a partir da segunda fase.

O Brasil também foi representado na chave de simples por Márcio Carlsson, que iniciou o torneio pela segunda fase e alcançou a fase de oitavas de final, depois de vencer Rafael Jordan Blanes, de Porto Rico, por 2×0 (6-1 e 6-2) na segunda fase e no jogo seguinte perder por 0x2 (4-6 e 4-6) para Bertrand Madsen, do Haiti.

Os argentinos Hernán Gumy e Javier Frana foram respectivamente campeão e vice-campeão. A final foi vencida por Gumy com o resultado de 2×0 (7-6 e 7-6).

Os venezuelanos Jimy Szymanski e Nicolás Pereira compartilharam o terceiro lugar do pódio com a medalha de bronze.

Nas duplas, ao lado de João Zwetsch, Kuerten perdeu na primeira fase. Derrota para Miguel Meiz e Manuel Tejada, de El Salvador, por 0x2 (5-7 e2-6).

Javier Frana e Luis Lobo, da Argentina foram campeões. A dupla Nicolás Pereira e Juan Carlos Bianchi conquistou a medalha de prata para a Venezuela. O placar da final foi 2×0 (6-4 e 6-1).

A dupla chilena Sergio Cortés e Gabriel Silberstein, e a dupla mexicana Ricardo Herrera e Mario Pacheco conquistaram a medalha de bronze e compartilharam o terceiro degrau do pódio.

Na disputa por equipes, o Brasil, de Gustavo Kuerten, Márcio Carlsson, Roberto Jábali e João Zwetsch, venceu a Guatemala, na primeira fase, com duas vitórias e zero derrota, mas foi eliminado nas quartas de final, contra o Chile, com uma vitória e duas derrotas no confronto direto eliminatório em melhor de três partidas.

Chile e Estados Unidos conquistaram a medalha de bronze. A equipe do Chile teve Marcelo Ríos, líder do Ranking Mundial Juvenil em 1993 e líder do Ranking Mundial de Tênis profissional da ATP em 1998, além de Hermes Gamonal Loyer, Sergio Cortés, Juan Robinson Gamonal Loyer e Gabriel Silberstein. A equipe dos Estados Unidos foi composta por Jimmy J.J. Jackson, ex-líder do Ranking Mundial Juvenil de Duplas, Robert Jack Waite e Donald Johnson.

Com duas vitórias e nenhuma derrota, na final em melhor de três partidas, a Argentina, de Frana, Lobo, Gumy e Juan-Ignacio Garat, foi a campeã por equipes. O vice-campeão foi o Uruguai, com Marcelo Filippini, Victor Caldarelli, Federico Dondo e Diego Perez Burin.

Gustavo Kuerten e o tênis masculino brasileiro não obtiveram medalhas, entretanto, no tênis feminino, o Brasil teve a medalha de bronze nas duplas, com Andrea Vieira e Luciana Tella, e na disputa por equipes, com Andréa Vieira, Luciana Tella, Miriam D’Agostini, Claudia Chabalgoity e Vanessa Menga.

Nas duplas, as argentinas, Mercedes Paz e Patricia Tarabini foram as campeãs, Ann Grossman e Chanda Rubin, dos Estados Unidos, foram as vice-campeãs. A final foi vencida por 2×0 (6-3 e 6-2). Lucila Becerra e Xóchitl Escobedo, do México, compartiram a medalha de bronze com as
brasileiras. Para alcançar a medalha, Andrea Vieira e Luciana Tella, na primeira fase, venceram Rojas Garcia e Urrea Moss, da Guatemala, por 2×0 (6-0 e 6-0). A fase seguinte já foi a semifinal e Mercedes Paz e Patricia Tarabini venceram a dupla brasileira por 2×1 (5-7, 6-2 e 6-2).

Na disputa por equipes, os Estados Unidos, de Ann Grossman, Chanda Rubin, Susan Burke, Erika Delone, Sally Etterbeek e Shaun Stafford, acompanharam o Brasil no terceiro lugar dopódio. O Brasil venceu Cuba na primeira fase, com duas vitórias e nenhuma derrota, mas na semifinal, a Argentina venceu a equipe brasileira com duas vitórias e uma derrota.

O Chile, com Paula Cabezas, Barbara Castro Diaz, Karem Patricia Harboe e Maria Alejandra Quezada, foi o vice-campeão e a medalha dourada foi obtida pela Argentina de Bettina Fulco, Florencia Labat, Mercedes Paz e Patricia Tarabini. Na final, em melhor de três partidas, a Argentina venceu duas partidas e não perdeu nenhuma.

Florencia Labat venceu a disputa de simples, com Ann Grossman na segunda posição e a medalha de bronze compartilhada por Chanda Rubin e Bettina Fulco. O resultado da final foi 2×0 (6-3 e 6-3) para Florencia Labat.

Andrea Vieira e Luciana Tella foram quadrifinalistas. Ambas iniciaram o torneio a partir da segunda fase e venceram suas partidas iniciais, Luciana Tella por 2-1 (6-0, 5-7 e 7-5) contra Claudia Brause, do Uruguai, e Andrea Vieira por 2×0 (6-2 e 6-4) contra Karin Palme, do México. Nas quartas de final, Florencia Labat venceu Andrea Vieira por 2×0 (6-0 e 6-2), e Bettina Fulco venceu Luciana Tella por 2×0 (6-4 e 6-0).

Depois de ser campeão do Aberto da França de 1997, ponto de inflexão na sua carreira, Gustavo Kuerten somente comentou sobre cogitar a participar novamente dos Jogos Pan-americanos, algum tempo antes da edição sediada no Rio de Janeiro, em 2007. Porém, em um
período da carreira prejudicado por lesões e com as condições físicas não ideais, o tenista não pôde voltar a jogar o evento.

Gustavo Kuerten nos Jogos Odesur

Logo dos Jogos Odesur de 1994.
Créditos: Odesur

Os Jogos Odesur são organizados pela ODESUR (Organización Deportiva Suramericana).

A cidade de Valência, na Venezuela, sediou a quinta edição dos Jogos Odesur, que foram disputados entre 19 e 28 de novembro de 1994.

Na capital do estado de Carabobo, Gustavo Kuerten participou das disputas de simples, duplas e equipes. A competição foi jogada nas quadras de piso duro do Complexo esportivo Rafael Yanez Gordils, em Naguanagua, na região metropolitana de Valencia. Esta foi a única vez que Kuerten competiu nos Jogos Odesur.

Na chave de simples, Gustavo Kuerten foi medalhista de bronze. A terceira posição foi compartida com seu compatriota Márcio Carlsson.

Jimy Szymanski levou a Venezuela ao topo do pódio, ao passo que Pablo Campana, do Equador, foi o vice-campeão.

Nas duplas, Carlsson foi o parceiro de Kuerten, o que configurou uma dupla não apenas brasileira, mas também florianopolitana e catarinense, que obteve a medalha de bronze. A terceira posição foi compartilhada com a dupla boliviana de Antonio Eterovic e Pablo Ugarte.

Jimy Szymanski e Juan Bianchi foram os campeões de duplas dos Jogos Odesur de 1994 e agregaram essa medalha ao país sede do evento. Luis Morejón e Pablo Campana obtiveram a medalha de prata para o esporte equatoriano.

Na disputa por equipes, o pódio foi formado na mesma ordem. Medalha de ouro para Venezuela, Equador com a medalha de prata, além do bronze para Bolívia e Brasil, que foi representado por Kuerten e Carlsson.

Esta foi a primeira edição dos Jogos Odesur com medalhas do tênis brasileiro. No tênis feminino, o Brasil teve medalhas de bronze na disputa por equipes nacionais e com Fernanda Tsucamoto e Márcia Komlos na chave de duplas.

O Equador acompanhou o Brasil, de Fernanda e Márcia, no terceiro lugar do pódio de equipes femininas, o Chile foi o campeão e a Venezuela atingiu o vice-campeonato.

Nas duplas, o pódio teve igual ordem, com Alexandra Guzman e Nuria Niemes, do Equador, ao lado das brasileiras, com a medalha de bronze. María Virginia Francesa e Maria Marra, da Venezuela, foram as medalhistas de prata e Maria Fernanda Quezada e Bárbara Castro, do Chile, foram as campeãs.

Paula Cabezas, do Chile, foi a campeã de simples, a uruguaia Claudia Brause foi vice-campeã, enquanto a medalha de bronze foi alcançada pela peruana Déborah Gaviria e por María-Alejandra Quezada, do Chile.

Gustavo Kuerten teve uma carreira notável no tênis profissional, poderia ter participado mais vezes de competições multidesportivas, apesar do concorrido e frenético calendário do tênis mundial, entretanto, teve a oportunidade de experimentar bons momentos nas competições
multidesportivas que participou, não apenas com seu desempenho no tênis, mas também ao assistir e acompanhar, in loco, a disputa de outros esportes.

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