Francisco Cabral, número um nacional de pares e 50.º colocado do ranking ATP, está a viver uma temporada absolutamente memorável. O tenista de 25 anos, que até abril deste ano nunca tinha sequer disputado um torneio ATP, já soma dois títulos no principal circuito masculino em 2022 e tem brilhado nos grandes palcos ao lado de parceiros diferentes. Esta semana, ao perder na primeira ronda do ATP 250 de Nápoles, concluiu uma parceria de mês e meio com o britânico Jamie Murray, ex-líder mundial da variante, e já está à procura de um novo companheiro de ‘luta’ para o início da próxima temporada, que pretende arrancar logo na primeira semana, em Pune, na Índia.
Sem arrependimentos depois de uma ligação a Murray “que não correu como esperado pelo facto de os estilos não encaixarem”, Cabral quer para já terminar 2022 em grande e ainda tem alguns torneios em agenda. Na próxima semana vai disputar o ATP 500 de Viena (com João Sousa, se entrarem…) ou o Challenger de Brest (com Nuno Borges), antes de voltar a juntar-se com Borges no Challenger de Bérgamo, na semana seguinte, de modo a ‘cobrir’ a perda de 320 pontos conquistados nas últimas semanas de 2021 (entre as quais 160 de dois Challengers na Maia, sendo que este ano… só há um).
Cansado (mas realizado) depois de um ano memorável, com muitas experiências, viagens e emoções novas, Francisco Cabral espera ter uns dias de férias lá para o mês de novembro, mas assume que o tempo não será muito. “Não sei quando tenho tempo para férias, mas vou tentar”, brincou ainda desde Nápoles.
Cabral e Murray voltam a não funcionar juntos e caem na primeira ronda de Nápoles