Casper Ruud mantém vivo o sonho de se tornar número um do Mundo, depois de se apurar para as meias-finais do US Open. O norueguês despachou Matteo Berrettini e agora espera por Nick Kyrgios ou Karen Khachanov, sendo que confessa sentir-se surpreendido com a sua campanha em Nova Iorque.
EVOLUÇÃO EM GRAND SLAMS
No início do ano tive azar. Torci o tornozelo no dia antes do Australian Open e não pude competir. Foi dececionante, mas sabia que quando cheguei a Paris estava a começar a sentir-me melhor na terra batida e a encontrar a minha forma. Estava a tentar pensar ‘faltam três Grand Slams, vamos tentar aproveitar’. Em Paris, algo fez clique e sinto que este ano descobri a melhor maneira de jogar a cinco sets.
SURPREENDIDO EM NOVA IORQUE
Sinceramente estou um pouco surpreendido por ter chegado às meias-finais aqui, mas evoluí muito o meu jogo em hard court nos últimos dois anos. Miami foi uma injeção de confiança para mim. Cresci na Noruega e jogava seis meses em terra e seis meses em hard court coberto por causa do clima, por isso não se trata de não saber porque o fiz muito quando era mais jovem. E o facto de ter dado prioridade ou me sentir mais confortável em terra batida neste momento da minha carreira não significa que não goste de jogar em hard court ou que não posso ter bons resultados aqui.
RELAÇÃO COM KYRGIOS
A nível pessoal não há muita relação. Durante um tempo não nos cumprimentávamos, mas agora já o fazemos, então está melhor. Houve um tempo em que foi tenso depois de se terem dito coisas, mas veio ver-me à Laver Cup no ano passado e deu-me os parabéns quando ganhei o meu encontro, o que foi agradável. Agora é mais fácil e as coisas estão esquecidas. As coisas foram ditas, mas não há necessidade de insistir no passado. Ele é um jogador sempre emocionante de ver e nunca se sabe o que vai sair da sua raquete ou da sua boca mas, no final, pelo menos veio ter comigo e disse que estava feliz por me ver a jogar bem. Foi bom.
Ruud estreia-se em meias-finais do US Open e sonha acordado com o número 1