Rafael Nadal foi rápido a chegar à sala de conferências de imprensa após ser eliminado nos oitavos-de-final do US Open diante do jovem norte-americano Frances Tiafoe e no final do encontro assumiu que não fez uma boa exibição diante do rival da casa. E a má preparação não é desculpa…
TRISTE COM EXIBIÇÃO
“Podia estar aqui a encontrar descuplas, mas é simples: ele jogou bem e eu mal. A minha preparação não foi a melhor, mas noutros torneios também não foi e acabei campeão. Deixei que ele apanhasse a bola demasiado cedo muitas vezes. E o ténis é um desporto de posicionamento. A menos que sejas muito rápido ou muito jovem. E eu já não sou assim tão jovem”
NÍVEL BAIXO TODO O TORNEIO
“Estava a treinar bem antes do US Open, mas assim que o torneio começou o meu nível baixou muito. É estranho, mas há que seguir em frente”.
UM JOGO DE BALANÇOS
“Ele jogou muito melhor do que é habitual, mas eu não tive a capacidade de o pressionar para deixá-lo com mais dúvidas. E o ténis é sempre um desporto de balanços.”
POSSIBILIDADE DE UM NOVO NÚMERO UM
“É a vida, é o Mundo a girar. Uns saem, outros entram e é normal que assim seja. Estamos a dominar há muitos anos mas o tempo passa…”
CHANCES DE ALCARAZ
“Ainda não o vi jogar, mas se está nos oitavos-de-final é porque está a jogar bem. Tem uma boa chance de um primeiro Slam e de ser número um. Desejo-lhe boa sorte, mas não sou hipócrita porque sei que se ele ganhar eu não sou número um…”
Why not him? Tiafoe assina exibição estrondosa e apaga Nadal a caminho dos ‘quartos’ no US Open