A incrível história de Yibing Wu: próximo capítulo é contra Medvedev no US Open

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A incrível história de Yibing Wu: próximo capítulo é contra Medvedev no US Open

A história de Yibing Wu é uma daquelas que merecem mesmo ser contadas. Aos 22 anos, o número 174 do ranking ATP não pára de fazer história para o ténis chinês e continua a sonhar no US Open. Depois de se tornar no primeiro homem do seu país a vencer um encontro num Grand Slam na Era Open (e desde 1959), Wu bateu Nuno Borges e apurou-se para a terceira ronda, algo que nunca tinha acontecido com um chinês em Nova Iorque e que não surgia no ténis masculino do seu país desde 1946.

O que é que se segue? Nada mais, nada menos do que defrontar Daniil Medvedev, número um do Mundo e dono do título em Flushing Meadows. Certo é que o próprio Yibing Wu já ergueu troféus em Nova Iorque, ou não fosse ele o campeão de singulares e pares juniores do US Open em 2017. O problema é que a afirmação no circuito profissional foi atrasada e posta totalmente em causa pela Covid-19.

“Não pude jogar aqui nos últimos anos por causa da Covid-19. Eu simplesmente não tive a chance de sair do país e jogar os grandes torneios, nem mesmo Challengers e Futures”, considerou Wu, que esteve afastado do ténis profissional entre março de 2019 e janeiro de 2022. Mas o regresso foi em grande, já com três títulos Challenger e a estreia no top 100 cada vez mais perto. Certo é que quer inspirar todos os jovens do seu país.

“Acho que é preciso ter uma primeira vez para ocorrer uma segunda e uma terceira vez. Estou feliz por ser o primeiro a fazer história. Mas o mais importante é trazer esperança para todos os fãs chineses e crianças, para que possamos ter mais grandes jogadores no nosso país, o que acho que deveríamos ter há muito tempo”, afirmou Wu, de 22 anos.

“Há mais por vir, sinto que tenho o nível necessário, espero manter a saúde e continuar a jogar mais Grand Slams. Quando se ganha em juniores, queremos sempre jogar o quadro principal depois. Estou feliz por ainda estar na disputa, quase na segunda semana. Não é mau!”, considerou.