Rafa Nadal ainda apanhou um susto mas lá acabou por se qualificar para a segunda ronda do US Open, apesar de ainda estar longe do seu melhor nível. E se há alguém que tem noção de que tem de subir o nível é o próprio maiorquino, tal como afirmou em conferência de imprensa.
ESTREIA COMPLICADA
Foi um encontro difícil, não comecei de todo bem, tive um mal jogo de serviço e depois não aproveitei algumas oportunidades. Senti alguns nervos no início, estava há três anos sem competir e nunca é fácil reaparecer numa sessão noturna. Não foi um encontro perfeito mas é a segunda vez que compito nos últimos meses. Tinha de ganhar de qualquer forma para ter mais oportunidades no futuro. Sei o que tenho de fazer para melhorar, tenho de ser humilde e aceitar que preciso de encontros para alcançar o meu melhor nível. Tenho de melhorar e acho que vou conseguir.
POUCOS FESTEJOS APÓS A VITÓRIA
Não podes dar nada como garantido, seja qual for o adversário ou ronda. Tens de manter uma atitude positiva para vencer. No ténis não há jogos fáceis e se estás apático aumentam as opções de perder. Sabia que hoje não ia ganhar o torneio mas podia perdê-lo, por isso, tinha de estar intenso e positivo. Preciso de melhorar e creio que o vou fazer porque chego numa muito boa linha a nível tenístico.
VOLTAR AO ARTHUR ASHE STADIUM
Significa muito para mim voltar a este court, há meses nem acreditava. A verdade é que há um barulho constante que surpreende muito pela primeira vez mas depois habituas-te. O ambiente é especial e dá uma energia extra. Competir no maior estádio do mundo, numa cidade tão especial como esta e num lugar em que se vive o desporto de maneira tão peculiar é um grande privilégio. Oxalá não seja este o último ano que desfruto desta experiência.
Nadal perde set mas continua sem saber o que é perder em Grand Slams este ano