Elina Svitolina continua longe dos courts num momento em que a Ucrânia continua a ser alvo de um ataque por parte da Rússia. A tenista ucraniana, agora número 42 do ranking WTA, não compete desde Miami, explicando que precisou mesmo de ficar longe para se focar no que mais importava.
“Foram momentos muito complicados com a guerra. Era difícil competir mentalmente. Ter a minha família na Ucrânia em plena guerra é muito complicado de lidar. As minhas prioridades e perspetiva mudaram por completo. Não me sentia no lugar certo quando estava a competir. Por isso é que quis afastar-me um pouco. Estou contente por ter tirado um tempo. Agora estou ao lado dos meus”, destacou.
Por outro lado, Svitolina deixou um agradecimento… a Wimbledon. “Todos os ucranianos têm estado em conversações com a WTA, ITF e os Grand Slams, explicando a ajuda que precisamos, mas optaram por ir por caminhos separados. Fiquei muito triste. Mas tenho muito respeito e quero agradecer ao torneio de Wimbledon por fazer com que os jogadores se sintam apoiados, assim como por terem bons gestos para com os ucranianos”, referiu.