Três dias depois de ter sido campeão de Wimbledon, o sérvio Novak Djokovic viajou nesta quarta-feira à Bósnia e Herzegovina para inaugurar quadras de tênis em um “parque arqueológico” cujo administrador afirma que abriga uma “pirâmide” onde o tenista vai regularmente para “renovar as energias”.
Embora a teoria que afirma que a colina na pequena cidade de Visoko é uma pirâmide tenha sido rechaçada por arqueólogos, o local atraiu a curiosidade de Djokovic.
Após sua primeira visita em 2020 ao “Parque da Pirâmide Bósnia do Sol”, que Djokovic chamou de “paraíso na Terra”, o jogador já voltou à “pirâmide” pelo menos quatro vezes, sozinho ou com a família, e foi sempre calorosamente recebido pelo administrador do local, Semir Osmanagic.
Segundo Osmanagic, um empresário bósnio que se diz apaixonado pelas civilizações antigas, a ideia da construção de um “centro de treinamento regional” nasceu na última visita de Djokovic, em março.
Here is how #Djokovic was welcomed in Visoko.
@jjmedic89 pic.twitter.com/hmuiP3kIpv
— Saša Ozmo (@ozmo_sasa) July 13, 2022
O administrador afirma ter descoberto há 20 anos não só uma, mas várias pirâmides construídas por uma civilização misteriosa perto de Visoko.
Além disso, suas equipes vêm limpando há alguns anos galerias subterrâneas próximas à “Pirâmide do Sol”, que segundo Osmanagic tem efeitos benéficos para a saúde dos visitantes, cujo número aumentou consideravelmente desde a chegada de Djokovic.
O tenista, que mostra interesse pelo mundo esotérico, vai ao local para meditar e já percorreu quilômetros de túneis “energéticos” que seriam, segundo um arqueólogo local que rejeita a teoria da pirâmide, uma antiga mina de ouro. Djokovic explicou em 2020 à AFP ter se sentido “regenerado” após uma visita a essas galerias subterrâneas.
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