OPINIÃO. Perdoa, Rafa: Eles não sabem o que dizem. Nem nós

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OPINIÃO. Perdoa, Rafa: Eles não sabem o que dizem. Nem nós

Não fazemos tanta opinião (e esta também vai ser curta e direta…) quanto gostaríamos no Bola Amarela, mas temos um espaço semanal — o Bola Amarela Podcast — onde damos semanalmente a nossa opinião sobre a atualidade do ténis e, na segunda-feira, lá considerámos — eu e o Pedro Gonçalo Pinto — que Novak Djokovic seria o favorito para o encontro dos quartos-de-final diante do Rafael Nadal. 

Pessoalmente, o momento de forma do sérvio convencia-me. Aliás, confessei a muitos dos que me questionaram que, depois de vê-lo perder por 7-6 no terceiro set da meia-final de Madrid diante de Carlos Alcaraz mesmo sem jogar o seu melhor ténis, parecia-me em crescendo de forma para chegar a Roland Garros e defender o título. A semana de Roma veio dar-me razão e esta primeira semana em Paris parecia confirmar tudo isso, mas… Nadal é Nadal.

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“Nadal é Nadal” foi uma das frases que eu e o Pedro usámos no podcast de segunda-feira. Referimos que os fãs do espanhol deveriam agarrar-se à esperança de que o seu ídolo voltasse a ser o ‘Rafa de Roland Garros’ diante do seu maior rival, recuperando um nível de jogo que ainda não tínhamos visto em terra batida esta temporada. E Nadal voltou mesmo a ser Nadal. Em todo o seu esplendor, garra, energia, emoção. Um campeão que supera o ténis e, acima de tudo, supera qualquer tipo de análise lógica.

Só mesmo Nadal para voltar a contrariar tudo e todos: as lesões, a má preparação, as dúvidas, as condições de jogo que teoricamente não o favoreciam, o campeão em título, as odds das casas de apostas e as opiniões de quase todos. Incluindo nós. Perdoa, Rafa. Eles não sabem o que dizem. Nem nós. Quando é vamos aprender?

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