PARIS. FRANÇA. Novak Djokovic, número um do Mundo e naturalmente um das vozes mais influentes do ténis mundial, elogiou esta segunda-feira a decisão do ATP em retirar pontos ao torneio de Wimbledon, na sequência de o torneio inglês ter banido a participação de jogadores russos e bielorrussos por causa da invasão à Ucrânia. O sérvio admite que vai ser prejudicado pessoalmente, mas aplaude a decisão.
“Em termos pessoais, não tive nem terei chances de defender 4000 pontos. Austrália e agora Wimbledon. Tenho falado com as pessoas do ATP e coletivamente estou contente pelo facto de os jogadores terem mostrado a um Grand Slam que quando há um erro temos de mostrar que há consequências. Sou pela união, sempre fui”, começou por defender.
O sérvio de 35 anos recém-cumpridos revela que ter tido acesso a um documento que abri a chance de Wimbledon ter ido por outro caminho. “Li que houve um documento do governo britânico para Wimbledon com recomendações sobre peque fazer aos jogadores russos e Bielorrussos. Havia outras opções e eles tomaram a errada sem perguntar a ninguém. Mas claro que cada decisão que fosse tomada ia gerar conflito. Muita gente é afetada por isto e aqueles que não conseguem defender os seus pontos estão desapontados. Wimbledon continua a ser Wimbledon, não olho para o torneio pelos pontos e dinheiro, mas há que haver algum respeito mútuo entre as partes. Nesta situação, havia sempre gente que iria perder”.