Pedro Sousa, um dos melhores tenistas portugueses de todos os tempos e atualmente caído para o 287.º posto do ranking ATP depois de ter estado mais de meio ano parado, alcançou esta segunda-feira uma das melhores e mais importantes vitórias desde que voltou à competição, em março, e avançou para a segunda ronda da fase de qualificação de Roland Garros, o único Grand Slam onde nunca disputou o quadro principal, apesar de a terra batida ser, de longe, a sua superfície favorita.
O lisboeta, que celebra 34 anos no final deste mês, derrotou com categoria o australiano Max Purcell, 171.º ATP e vice-campeão de pares do Australian Open 2022, por 6-7(5), 6-4 e 7-6(8), num duelo duríssimo de 2h25, resolvido somente num match tiebreak de terceiro set, que fica para a história de Roland Garros por ter sido o primeiro… de sempre. Até 2021, Roland Garros era o único Grand Slam a preservar o set decisivo longo…
Na segunda ronda do qualifying, Sousa tem encontro marcado com o italiano Lorenzo Giustino, 205.º ATP e com quem nunca perdeu sequer um set nos dois duelos anteiores em 2018 e 2019.