Novak Djokovic, número um do Mundo, mostrou-se esta quarta-feira contra a decisão do torneio de Wimbledon, que anunciou a intenção de impedir a inscrição de tenistas russos e bielorrussos na edição de 2022 do terceiro Grand Slam do calendário. O líder mundial considera a situação “louca” e não concorda com a decisão tomada.
“Serei sempre o primeiro a condenar a guerra. Eu sou uma criança da guerra. Sei aquilo que se passou aqui na Sérvia em 1999. Os civis e pessoas ‘comuns’ sofrem sempre com a guerra, mas eu não posso concordar com a decisão de Wimbledon. Os jogadores russos e bielorrussos não têm culpa nenhuma daquilo que se está a passar. Sempre que na história se decidiu misturar política com desporto nunca correu bem”, assegurou o sérvio de 34 anos.
Martina Navratilova, uma das maiores lendas da modalidade e recordista de títulos em Wimbledon, também discordou da decisão, que foi igualmente colocada em causa pelo ATP e WTA.
ATP arrasa decisão de Wimbledon e ameaça retirar pontos do Grand Slam britânico