Embora ainda não seja oficial, tudo indica que Wimbledon vai proibir os tenistas russos e bielorrussos de disputarem o conceituado torneio britânico esta temporada. Trata-se de uma decisão sem precedentes no ténis mundial e que está relacionada com a invasão das forças russas à Ucrânia, mas há outros tenistas que são contra esta medida. Um deles é Pablo Carreño Busta.
“Espero que os russos possam jogar e que a guerra chegue ao fim de uma vez por todas. Com que falei, como Rublev ou Khachanov, diz que é contra a guerra. Ou seja, não têm nada a ver com aquilo. É uma situação muito complicado em que pessoas que não estão relacionadas com aquilo estão a sofrer, então não sei se é a decisão mais acertada”, apontou.
Carreño, que na próxima semana vai estar no Millennium Estoril Open, garante que está a 100 por cento depois de ter uma pequena lesão no pescoço, mas vem a Portugal pronto para recuperar o melhor ténis que mostrou no início do ano.
“O objetivo é recuperar o nível com que comecei no Australian Open. A fase da terra batida é um momento bom para o conseguir porque há muitos torneios seguidos, então em alguma fase terei de parar para descansar e não chegar esgotado a Roland Garros. Em Monte-Carlo ganhei dois encontros, perdi com Zverev e aqui em Barcelona estou com boas sensações”, apontou, já nos oitavos-de-final.
Wimbledon vai mesmo banir tenistas russos e bielorrussos: anúncio está para breve