Stan Wawrinka, de 37 anos, está de regresso ao circuito mundial para jogar o ATP 1000 de Monte Carlo, depois de uma longa ausência devido a uma grave lesão.
O suíço não desiste de tentar triunfar ao mais alto nível, ainda assim, tem consciência de que as coisas poderão nunca mais ser como antes. E o próprio tem essa consciência.
“Coloquei prazos para saber quanto tempo tenho até me sentir realmente bem. Pensei que se lá para o verão não for capaz de estar ao nível que quero vou ter, terei de aceitar mas não sei o que vou fazer depois. Às vezes, os jogadores continuam a jogar mesmo que não passem da primeira ou segunda ronda”, confessou.
E a retirada é algo que está na mente de Stan. “Penso na retirada há muitos anos. Somos conscientes da idade que temos, dos anos que tivemos. Sabemos a disciplina que precisas para continuar ao mais alto nível. O Tsonga não é o primeiro, antes já houve o Berdych e o Baghdatis a retirarem-se. Sabemos que estamos no final da nossa carreira”, contou.
“Na minha mente sabia que de uma forma ou outra ia voltar. Talvez para me despedir. Ter dor era uma opção mas, por agora, as coisas vão bem. Posso treinar muito, o que é bom”, disse Wawrinka, que teve muitas dúvidas durante a recuperação.
“Claro que tinha muitas perguntas na minha mente. Tinha medo de que as coisas não fossem como eu queria. Quando estás a passar por um momento difícil, com muitas, sabia que precisava de reabilitação para voltar a ter uma vida normal, por isso, tinha de passar por aí de qualquer forma”, concluiu.
Wawrinka, recorde-se, faz a sua estreia no ATP 1000 de Monte Carlo já esta segunda-feira frente a Alexander Bublik.