O quadro principal do Masters 1000 de Miami arrancou esta quarta-feira, mas rapidamente o circuito vai seguir para a terra batida. Resta a dúvida sobre se Daniil Medvedev vai arrancar esta fase da temporada no topo do ranking ou não – precisa de atingir as meias-finais em Miami para que isso seja uma realidade -, mas importa olhar já para o que pesa nas contas de cada tenista do top 5. Cada um deles tem a vontade de ser número um, posto ocupado por Novak Djokovic neste momento, mas o que é que cada um defende?
Ora, começando pelo líder da hierarquia mundial masculina, o campeoníssimo sérvio é quem mais tem para defender. Ao todo são 3.530 pontos, que se distribuem pelos títulos de Roland Garros, Madrid (2020, portanto 500 pontos) e Belgrado 2, as finais de Roma e Belgrado 1 e os ‘quartos’ de Monte-Carlo. Uma tarefa exigente para Djokovic.
Já Medvedev entra solto, uma vez que defende… 790 pontos. São 360 dos ‘quartos’ de Roland Garros e o resto divide-se pela final de Barcelona em 2019, as ‘meias’ de Monte-Carlo em 2020, os ‘oitavos’ de Madrid e a segunda ronda de Roma. Uma grande oportunidade para ganhar margem para a concorrência, isto se conseguir resultados numa superfície que diz não gostar nem um bocadinho.
Seguimos para Rafael Nadal, que tem 2.860 pontos na sua conta. 1.000 dizem respeito ao título de Roland Garros em 2020, enquanto outros 1.000 são do título de Roma na época passada. De resto, defende ‘meias’ de Madrid e Monte-Carlo em 2019, bem como o título de Barcelona em 2021. Tudo isto a saber que a sua temporada de terra batida começa mais tarde devido a lesão.
Quanto a Alexander Zverev, o alemão defende 2.160 pontos na terra batida, com destaque para os 1.000 da conquista de Madrid e para os 720 das ‘meias’ de Roland Garros. De resto, tem na conta os pontos referentes aos ‘quartos’ de Roma e ‘oitavos’ de Monte-Carlo, bem como o título de Genebra em 2019 e os ‘quartos’ de Munique.
Por fim, Stefanos Tsitsipas tem um peso forte no pó de tijolo, com 3.355 pontos que podem sair da sua carteira. Há 1.200 logo da final de Roland Garros, mas também há que fazer face ao título de Monte-Carlo na época passada, bem como à final de Madrid em 2019, à de Barcelona em 2021, aos ‘quartos’ de Roma, e aos títulos de Lyon (2021) e Estoril (2019).