Iga Swiatek tem sido uma das tenistas com uma voz mais ativa para se insurgir contra a guerra na Ucrânia. Com apenas 20 anos, a polaca não quer ficar calada a ver a invasão russa sem fazer nada, pelo que confessou sentir o peso da responsabilidade de usar a sua visibilidade para tentar ajudar da maneira possível.
“O mais importante é que quero usar a minha voz para ajudar. Nós, tenistas, temos popularidade e influência nas pessoas dos nossos países, por isso, por que não usar isso? Só tenho 20 anos, não sou especialista em como lutar contra a guerra, mas quero que o desporto ligue as pessoas e que traga alguma alegria. Quero que todos os jogadores tenham uma voz parecido para que possamos lutar juntos. Podemos usar a nossa voz para ajudar as pessoas e dar-lhes mais segurança. Podemos ajudar as pessoas”, apontou em entrevista ao Eurosport.
E quem fica calado? Swiatek tem a sua opinião. “É algo que tens de respeitar, não quero julgar ninguém. Se não dizem o que verdadeiramente pensam, não faz mal. Todos temos direito à nossa privacidade e a não falarmos de certos temas. Se me perguntam a mim, emocionei-me bastante a ler o que se está a passar. Foi uma loucura ler todas as notícias ao início”, admitiu.
Certo é que está muito orgulhosa do papel que o seu país está a ter no acolhimento de refugiados. “Estou muito orgulhosa do povo polaco neste momento. Estão realmente a acolher os ucranianos que cruzaram a fronteira. Ainda bem que têm mentalidade aberta. Espero que as coisas em que estou a trabalhar sigam em frente e que possa ter maior influência”, considerou.