Portugal defronta a Polónia nesta sexta-feira e sábado no Complexo de Ténis da Maia, na luta para ficar no Grupo I Mundial da Taça Davis e manter-se na corrida às Davis Cup Finals de 2023. Esse é um claro objetivo de todos na equipa das quinas, como João Sousa destacou. Leia aqui, em discurso direto, as declarações dos cinco convocados de Rui Machado na antevisão do duelo com a seleção polaca.
João Sousa
“Polónia vem cá para vencer, com uma equipa muito completa, com jogadores que têm vindo a fazer boa temporada. Já demonstraram que são uma boa equipa. Têm um par forte, jogadores que são muito fortes em todas as superfícies. Independentemente de não estar o número um deles, vão ser difíceis de bater. Temos vindo a adaptar todos os jogadores da melhor maneira às condições que temos. Achamos que são as melhores para nós.”
“À semelhança dos meus parceiros, infelizmente as lesões fazem parte da carreira de um jogador. Temos de saber lidar com isso. A lesão do pé já está ultrapassada, felizmente. Dei a volta por cima, já fiz alguns bons resultados, sinto-me bem e tenho tentado adaptar da melhor maneira às condições. Sinto-me preparado para ajudar Portugal seja qual for a decisão do capitão para tentar vencer a eliminatória.”
“A ambição continua a mesma, independentemente da eliminatória que for. Tento sempre ajudar Portugal a vencer, que é aquilo que nós queremos. Já vão alguns anos que não jogávamos em casa. É sempre especial jogar em casa. Já estivemos perto algumas veze, mas acaba por ser um objetivo que todos nós temos e que gostaríamos de alcançar, como é óbvio.”
“A superfície é aquela que nós queremos. O campo não é o ideal, mas como equipa que recebe vamos ter de aceitar essas condições. Quem vai estar menos agradado com as condições é a equipa visitante. O campo não está perfeito, mas faz parte das condições e nós, como equipa local, vamos ter de aceitar isso e perceber que pode ser um fator favorável para nós até.”
“Gostava bastante do formato antigo da Taça Davis. Era uma tradição com muitos anos e que mesmo para as pessoas que nos vinham ver era mais agradável. Para mim era bastante mais desgastante. Não sou grande fã deste formato, mas é aquele que nós temos e é a ele que temos de estar habituados. Já lá vão algumas eliminatórias. Acaba por ser natural.”
Gastão Elias
“Pode ser uma das únicas eliminatórias em que estou sem nenhuma dor em lado nenhum. Até quando perguntam o que preciso de tratar, não sei o que dizer e isso é bom. Sinto-me muito bem, apesar de estas últimas semanas não terem sido excelentes em termos de resultados. Acho que estou a jogar muito bom nível, sinto-me bem dentro de campo, confiante, motivado. Cá estou eu para o que a equipa necessitar.”
“É mais desgastante jogar a três sets do que como era antigamente, em que eram três dias, apesar de serem à melhor de cinco sets. Tínhamos o sábado em que era só o par. Apesar de ser um jogo stressante, com muitos nervos, não deixava de ser um par. Nunca acabávamos muito desgastados. Hoje em dia, apesar de ser à melhor de três sets, jogamos um par antes dos singulares. Para o que tem o azar de jogar esses jogos pode ser mais cansativo. Era mais giro como era antigamente. Não sou muito adepto deste novo formato, mas tenho noção de que os tempos mudam e tanta-se adaptar, evoluir. Não sei se isto é positivo para esta competição, mas se tivesse dar a minha opinião, preferia o modelo incial.”
Nuno Borges
“Gosto particularmente desta equipa. Entrosamo-nos muito bem e só aí já ajuda ter uma equpa unida nesse aspecto. Tem um sabor especial ser aqui na Maia e relembrar um bocadinho uma Davis em 2012, em que cheguei a ser apanha-bolas do Rui e tudo. É uma semana especial e estou muito entusiasmado. Estamos todos muito bem. Já tenho boas memórias de há umas semanas no Challenger, portanto sinto-me bastante bem a jogar e competir aqui. É só boas sensações.”
Pedro Sousa
“Sinto-me bem. A lesão que tive foi na mão esquerda, foi menos mau porque praticamente estive sempre a treinar. Depois da operação, passado três ou quatro semanas, voltei a usar essa mão, cada vez mais tempo e com mais força. Há umas semanas sentia-me praticamente pronto para competir. Era uma questão de tempo para fazer os seis meses e ter ranking protegido. Essa semana era esta. A partir desta semana estava livre para competir. Falei com o Rui sobre a situação do Fred Silva e era uma opção vir cá treinar mesmo não fazendo parte da equipa. Infelizmente o Fred não recuperou e decidiu pôr-me. Eatarei cá para o que for preciso.”
“Assim fica tudo mais rápido, mais intenso. Jogar o par antes do singular não é uma coisa que aconteça no circuito e a que estejamos habituados. O outro formato acabava por ser melhor, eram dias mais compridos. Aqui parece tudo muito rápido. Se calhar até acabamos estas eliminatórias mais cansados, mas é o que é.”
Francisco Cabral
“É um orgulho enorme estar aqui sentado ao pé de toda a equipa. Sinto-me bem fisicamente e motivado para ajudar seja dentro ou fora do campo. Cabelo? É uma tradição da nossa equipa…”