Elina Svitolina, melhor jogadora ucraniana de todos os tempos e uma das principais figuras desportivas do país, revelou esta segunda-feira que não irá entrar em court no WTA 250 de Monterrey para defrontar a russa Anastasia Potapova esta terça-feira enquanto as entidades do ténis (WTA, ITF e ATP) não clarificarem a sua posição em relação ao conflito armado que se vive na Ucrânia.
Nas últimas horas, o Comité Olímpico Internacional (COI) aconselhou as diferentes federações desportivas a excluírem as equipas, seleções e atletas russos e bielorrussos de todos os eventos internacionais, mas modalidades como o ténis ou o ciclismo, por exemplo, vivem situações únicas, uma vez que os jogadores não representam os seus países durante boa parte do ano. As Federações e entidades podem, no entanto, forçar os atletas a combaterem ‘debaixo’ de bandeira neutra e será apenas isso que Svitolina deseja que aconteça.
“Espero que as nossas entidades aceitem as recomendações do COI e forcem os atletas desses países a competir sob bandeira neutra e sem mostrarem qualquer tipo de símbolo dos seus países. Não culpo os atletas russos, eles não são culpados por aquilo que se está a passar no meu país. Aliás, o apoio dos atletas desses países tem sido fundamental e quero agradecer-lhes”, pode ler-se na mensagem publicada por Svitolina nas redes sociais.
✊🏼🇺🇦 #Ukraine #Україна #StandWithUkriane pic.twitter.com/1LT4WjrYI9
— Elina Monfils (@ElinaSvitolina) February 28, 2022
No início do dia, a grande maioria dos tenistas ucranianos já tinham emitido um comunicado onde pediam apoio das entidades no sentido de uma clarificação das suas posições.
❗️❗️❗️❗️❗️@wta @WTA_insider @ATPMediaInfo @atptour @OlympicUA @olympicchannel @Olympics pic.twitter.com/Xee3xpak2r
— Lesia Tsurenko (@LTsurenko) February 28, 2022