Jannik Sinner protagonizou uma enorme surpresa ao cortar a relação de sete anos com Riccardo Piatti. O jovem italiano, número 10 do ranking ATP, está agora com Simone Vagnozzi, sendo que para já avançou para a segunda ronda no ATP 500 do Dubai, depois de salvar três match points frente a Alejandro Davidovich Fokina. Questionado sobre o balanço inicial desta nova experiência, Sinner pediu tempo.
“Ainda é muito cedo para falar da minha relação com Vagnozzi, mas estamos a trabalhar muito duro. A qualidade dos treinos é muito alta. Estou a trabalhar em coisas novas, mas preciso de tempo. Cada membro da nossa equipa precisa de tempo para se entender. É emocionante, algo diferente e tudo está excelente. Agora só estou centrado no torneio. Quanto ao fim com Piatti, como sempre disse, foram sete anos maravilhosos, todos juntos. Não há uma razão concreta. Está tudo bem”, destacou.
Questionado sobre objetivos em termos de ranking, Sinner mostra-se ciente das dificuldades e muito maduro como sempre. “O caminho é longo ainda. Há vários mundos de distância entre algumas posições do ranking. É preciso alcançar o nível para chegar lá e é isso que estou a tentar. Sei qual a minha potência e que posso jogar muito bem se me sentir bem, mas é preciso ter um ano de consistência total. Sei que tenho muitas coisas a melhorar. Espero poder desenvolvê-las”, atirou.
Sinner falou ainda da importância que foi poder conhecer e treinar com… Maria Sharapova. “Sem dúvidas, a sua mentalidade é incrível. Tive muita sorte de a conhecer um pouco mais e treinámos no court um par de vezes. É uma pessoa muito especial e o que fez pelo desporto é brutal. Tive sorte”, rematou.
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