Nadal deseja volta de Djokovic às competições de tênis “com ou sem vacina”

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O tenista espanhol Rafael Nadal, quinto do ranking mundial, manifestou o desejo de que Novak Djokovic, nº 1, possa voltar a jogar tênis. O sérvio ficou afastado por não se vacinar contra a covid-19, sendo barrado de disputar o Aberto da Austrália em janeiro.

“Seja vacinado ou não, que Novak possa voltar a jogar”, disse Nadal, em entrevista coletiva antes do início de sua participação no Aberto do México, disputado de 21 a 26 de fevereiro.

Rafael comentou que a decisão de Djokovic de não receber a vacina terá impacto na sua carreira individual. Ele também rejeitou que haja impacto na competição pelos torneios de Grand Slam que os dois e o suíço Roger Federer vêm travando nos últimos anos.

“Isso afetará sua história se ele puder jogar ou não, afetará a ele mesmo, os Grand Slams”, disse Nadal. “Na minha opinião, a discussão é muito mais ampla do que o que pode ser reduzido ou pode afetar uma pessoa ou outra. No final, somos apenas pessoas em um mundo que está sendo afetado de forma global pela pior pandemia que se tem notícia em muitos anos”, completou.

21 títulos de majors não mudam sua vida
No último Aberto da Austrália, Rafael conseguiu vencer e conquistar seu 21º título de Grand Slams. Ao deixar o sérvio e Federer com 20 troféus, se tornou o tenista masculino de maior sucesso nos maiores torneios de tênis profissional de simples.

Mas ter um título a mais que Djokovic e Federer não mudou sua maneira de ver e viver a vida, garantiu Nadal aos 35 anos.

“A verdade é que absolutamente nada mudou. De 20 para 21 não acho que seja uma porcentagem muito grande. A vida continua a mesma, a única coisa que mudou é que estou jogando tênis novamente porque não jogava há algum tempo”, destacou.

Ganhar o Australian Open fechando com uma longa final contra o russo Daniil Medvedev foi para Nadal “uma felicidade muito profunda, mas não porque era o 21º título, mas porque veio depois de um momento muito difícil”.

Quem é o melhor da história?
Nadal evitou entrar na discussão sobre quem dos três poderia ser considerado o melhor tenista de todos os tempos. “Não cabe a mim falar sobre isso porque sou uma parte envolvida. Eu entendo o debate e entendo que vocês (imprensa) precisam falar sobre isso. No final pode acabar se resumindo quase ao gosto pessoal de cada um”, afirmou.

O espanhol considerou que tanto ele como o sérvio e o suíço “fizeram mais do que teríamos sonhado” e deixou “aos especialistas” o poder de decidir quem será o maior tenista.

“Poderia haver argumentos de outra natureza que possam dar a qualquer um aquele título que vocês tanto gostam de ‘o melhor da história’ a qualquer um. Nós nos dedicamos a jogar”,

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