Novak Djokovic continua a quebrar o silêncio em diversas entrevistas sobre tudo o que se passou na sua vida — e carreira — nos últimos meses. Esta sexta-feira, o sérvio de 34 anos reagiu aqueles que o têm conotado como um símbolo do movimento anti-vacinas e até o chamam de ‘Novaxx’.
“Chamam-me Novaxx? Ao longo da minha carreira habituei-me a que me chamassem muitas coisas, algumas piores do que essas. Há sempre gente que me apoia e outros que não gostam de mim. Lido bem com isso, é tudo o que posso dizer”, disparou o sérvio a partir do Dubai, onde na próxima semana regressa à competição no ATP 500 árabe.
Djokovic voltou ainda a explicar a razão pela qual não aceita tomar a vacina contra a covid-19. “Como atleta de elite, verifico pelo menos três vezes tudo aquilo que entra no meu corpo. Se algo muda 0,5% o meu corpo, eu sinto logo. Eu sou apenas cauteloso antes de tomar qualquer decisão. Vou conviver com as consequências e com a minha decisão de não tomar a vacina”.
Nole volta a insistir que pode falhar mais grandes torneios. “Prefiro focar-me em tudo aquilo que já conquistei e não pensar muito naquilo que falhei ou vou falhar”, assumiu.
Djokovic: «Fiquei surpreendido com o Kyrgios e recebi mensagens do Medvedev e de outros»