Super Barty arrasa rumo à final em Melbourne e faz Austrália sonhar 42 anos depois

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Super Barty arrasa rumo à final em Melbourne e faz Austrália sonhar 42 anos depois

A Barty Party continua com a música bem alto, muita comida e muita classe. Ashleigh Barty assinou mais uma exibição verdadeiramente arrasadora para chegar à final do Australian Open pela primeira vez na carreira, fazendo o povo australiano sonhar outra vez. É que a número um mundial é a primeira tenista da casa a alcançar o duelo decisivo em Melbourne Park desde… 1980, quando Wendy Turnbull perdeu para Hana Mandlikova há 42 anos.

Barty fez de Madison Keys (51.ª) uma presa fácil, como se percebe pelo facto de ter passado pouco mais de uma hora em court para celebrar com os claríssimos parciais 6-1 e 6-3. A australiana voltou a dominar em todos os quadrantes, descontruindo a potência da norte-americana com uma variação de jogo que Keys nunca soube como contrariar. Assim se explica que tenha havido dois únicos momentos em que Madison teve break points: quando perdia por 4-1 no primeiro set e quando estava 2-2 no segundo, aí a oportunidade que de facto podia mudar um pouco a história.

Certo é que Barty destroçou mais uma adversária com 20-8 em winners, 13-23 em erros não forçados, para garantir que chega à final com apenas 21 (!) jogos perdidos e somente uma quebra de serviço sofrida. Ash vai agora lutar pela seu terceiro título do Grand Slam – nunca perdeu uma final -, claramente o mais especial, tendo em conta que se vai tentar tornar na primeira australiana a vencer o Happy Slam desde Chris O’Neill em 1978. Na luta pelo título, Barty vai medir forças com Iga Swiatek ou Danielle Collins.