As cinco chaves para Berrettini bater Nadal rumo à final do Australian Open

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As cinco chaves para Berrettini bater Nadal rumo à final do Australian Open

Matteo Berrettini, atual número 7 mundial, tem os olhos postos na sua segunda final em torneios do Grand Slam. O italiano já disputou o troféu de Wimbledon no ano passado, mas agora quer mais um duelo decisivo – e quem sabe ganhá-lo, claro… -, desta feita no Australian Open. Para garantir um lugar na batalha de domingo, Berrettini terá de ultrapassar Rafael Nadal, um homem que corre atrás da história. Mas o que é que precisa de fazer para vencer? Aqui estão as cinco chaves para sorrir no final.

Servir bombas de todas as formas – O italiano é o terceiro jogador com mais ases (92) nesta edição do Australian Open e precisa do serviço mais afinado do que nunca para ficar confortável nos seus jogos e depois ir à procura de oportunidades para quebrar Nadal. Tendo em conta que Rafa sabe utilizar a potência dos adversários, convém Berrettini variar na direção e no efeito, mas precisa de servir a altíssimo nível para ter hipóteses.

Aguentar trocas de bolas com a esquerda – Quando o serviço não resolver ou nos jogos de resposta, Berrettini vai ter de aguentar a dimensão mais física das trocas de bola com Nadal. O espanhol irá à procura de castigar a esquerda do italiano, que precisa de se mostrar consistente para colocar muitas dúvidas na cabeça de Nadal. Entre slices e esquerdas em top spin, Berrettini pode desferir um golpe duríssimo se se mostrar sólido.

Baixar o número de break points enfrentados – Berrettini já teve de lidar com 42 break points e foi quebrado por oito vezes ao longo do torneio (Rafa foi quebrado em 4 das 19 vezes). Convém não ficar nessa posição contra Nadal demasiadas vezes porque o serviço pode não estar lá sempre para o salvar. Tendo em conta que Rafa consegue ser muito eficaz nos grandes encontros, Berrettini tem de limitar a exposição ao perigo.

Não ter receio de subir à rede – Entrar na dimensão unicamente da linha de fundo pode deixar Nadal mais confortável, especialmente se começar a castigar com sucesso a esquerda de Berrettini. Por isso mesmo, o italiano precisa de ter uma boa variação de jogo que inclua subidas à rede para deixar Nadal incómodo e desconfiado sobre o que virá a seguir. Não tem sido uma estratégia demasiado utilizada pelo italiano neste torneio, mas pode surgir em momentos importantes.

Ser forte mentalmente nos momentos decisivos – Depois de ter desperdiçado vantagens de dois sets contra Alcaraz e Monfils, fica a sensação de que Berrettini já gastou as vidas que tinha neste Australian Open. O italiano terá de ser uma fortaleza a nível mental para aguentar tie-breaks, break points decisivos e, claro, o momento de fechar se lá chegar. Há muito em jogo e defrontar alguém como Nadal numa meia-final de um Grand Slam é uma tarefa hercúlea.