Ainda pareceu que mais uma reviravolta épica podia vir a caminho, mas desta vez não foi possível. A brilhante carreira de Andy Murray chegou mesmo ao fim, com a eliminação nas quartas de duplas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 a ditar o adeus a uma verdadeira lenda. Claro que o fim tinha de ser lutnado, assim como foi todo o percurso, com o britânico deixando tudo em quadra até o último segundo.
Ao lado de Daniel Evans, Murray viu os norte-americanos Taylor Fritz e Tommy Paul serem mais fortes para confirmarem a vitória com parciais de 6-2 e 6-4, em 1h17. A primeira parcial não ofereceu qualquer dúvida e a segunda parecia ir pelo mesmo caminho quando Fritz e Paul abriram vantagem de 5-2. Serviram nesse momento e tiveram um match point, que foi salvo, o que levantou o questionamento: Evans e Murray iam voltar a operar um milagre? Ainda fizeram a quebra nesse momento e reduziram para 5-4, mas o tanque ficou sem gasolina e os norte-americanos confirmaram a vitória.
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É o fim de uma autêntica epopeia, de um homem de ferro que acaba a carreira com um quadril de titânio, 46 títulos, três deles em torneios de Grand Slam, duas medalhas de ouro olímpicas em simples, uma Copa Davis e com o status de número 1 alcançado durante uma das mais fabulosas eras do tênis mundial. Obrigado será sempre pouco para alguém que entregou sangue, suor e lágrimas ao ténis. Até sempre, Sir Andy!