Muito por culpa de Rafael Nadal, Roger Federer e Novak Djokovic, os exercícios estatísticos tornaram-se fascinantes, especialmente no que diz respeito a torneios do Grand Slam. Chegam as rondas finais e olhamos para recordes que ficam à beira de cair, registos impressionantes que são alcançados. Ora, Nadal apurou-se para a final do Australian Open e, com isso, já inscreveu o seu nome na história em mais com mais um recorde… e daqueles que são muito difíceis de contrariar.
É que Rafa tornou-se no primeiro tenista com finais do Grand Slam separadas por… 17 (!) temporadas! Quando tinha apenas 19 anos, Nadal chegou à final (e conquistou) Roland Garros em 2005, sendo que agora, em 2022, se prepara para lutar pelo título em Melbourne Park. Desta forma, superou o registo de que era dono Roger Federer, com 16 épocas que separavam a sua primeira e até agora última final do Grand Slam: Wimbledon em 2003 e novamente Wimbledon em 2019.
Em terceiro lugar surge Andre Agassi, com 15 temporadas entre a final de Roland Garros em 1990 e a do US Open em 2005, ao passo que Novak Djokovic tem 14 de diferença. A sua primeira final Major foi o US Open de 2007, enquanto a última permanece o US Open de 2021.
Mas os registos que Nadal alcançou não ficam por aqui e davam para um livro só das meias-finais. É que Rafa celebrou a sua 500.ª vitória em piso rápido na carreira, atingindo esse número redondo sempre muito especial. Ainda assim, não será fácil chegar ao pódio, numa estatística que tem Federer (783), Djokovic (634) e Agassi (592) no topo. Por fim, Nadal aproximou-se um pouco dos dois eternos rivais no que diz respeito a triunfos contra tenistas do top 10 em Grand Slams: passou a somar 50, contra os 61 de Nole e os 64 de Roger.