As cinco chaves para Medvedev bater Tsitsipas rumo à final do Australian Open

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As cinco chaves para Medvedev bater Tsitsipas rumo à final do Australian Open

Daniil Medvedev está a duas vitórias de inscrever o nome na história, uma vez que se pode tornar no primeiro homem da Era Open a vencer os seus dois primeiros Grand Slams de forma consecutiva. Além disso, o título deixa-o no topo do ranking ATP, mas para lá chegar ainda tem de ultrapassar Stefanos Tsitsipas na reedição das meias-finais da edição da época passada do Australian Open. Aqui ficam as chaves para o alcançar.

Controlar (com) o serviço – Medvedev apresenta na versatilidade do serviço uma das fortalezas do seu ténis. Quando está a servir a alto nível, torna-se quase impossível discutir os jogos de serviço do russo, que se liberta ainda mais na resposta. O sucesso de Medvedev vai passar por muito por aí, mas também em controlar o serviço. É que houve algumas duplas faltas mais selvagens contra Felix Auger-Aliassime que convém evitar.

Não ficar descontrolado com o público – Todos conhecemos a personalidade peculiar de Medvedev. O russo tanto se alimenta de ambientes positivos como de negativos, mas é importante conseguir encontrar equilíbrio para não ficar descontrolado. Uma precipitação pode deitar tudo a perder em momentos fulcrais, especialmente quando se tem pela frente alguém que também já aprendeu a lidar com grandes momentos.

Ser agressivo na linha de fundo – Um dos problemas de Medvedev contra Auger-Aliassime foi o facto de, durante grande parte do encontro, não conseguir comandar os pontos. Nesse sentido, precisa de encontrar forma de liderar as trocas de bola desde cedo para poder ser mais agressivo e não ficar simplesmente à espera da inspiração (ou falta dela) de Tsitsipas.

Tornar a batalha física – A grande questão em torno de Tsitsipas antes do arranque do Australian Open era a vertente física devido à operação ao cotovelo direito. O grego brilhou no grande teste com Jannik Sinner e não foi esticado, mas Medvedev pode ganhar vantagem se o encontro entrar numa dimensão mais brutal no ponto de vista físico, com trocas de bola mais duras e mais longas. Aí, a operação pode fazer a diferença pela negativa para o helénico.

Aguentar os nervos do momento – Medvedev está perante a oportunidade de uma vida. Pode tornar-se no primeiro homem da Era Open a vencer os dois primeiros Grand Slams de forma consecutiva e sabe que será o novo número um do mundo se o fizer. Além disso, não há Novak Djokovic no outro lado do quadro, o que abre ainda mais as perspetivas. A questão é que Medvedev tem de esquecer tudo isto e não ceder à pressão do momento.