[EXCLUSIVO] João Fonseca, Mateus Alves e Thomaz Bellucci: diretor do Rio Open analisa wildcards da edição 2023

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[EXCLUSIVO] João Fonseca, Mateus Alves e Thomaz Bellucci: diretor do Rio Open analisa wildcards da edição 2023

Para a edição de 2023 do Rio Open, os três wildcards da chave principal foram destinados a brasileiros. Eles, porém, têm trajetórias bem distintas. Enquanto Thomaz Bellucci, ex-número 21 do mundo, vai se despedir das quadras após o ATP 500 do Rio de Janeiro, João Fonseca, 16 anos, e Mateus Alves, 22, – que venceu a Maria Esther Bueno Cup, torneio que vale um convite para a chave principal -, vão estrear em torneios desta magnitude.

Nos últimos anos, nomes como Carlos Alcaraz, Félix Auger-Aliassime e Casper Ruud receberam convites para a chave principal do Rio Open antes de brilharem no circuito da ATP. Desta vez, porém, a escolha foi por tenistas da casa.

Ao Bola Amarela, o diretor de relações do torneio, Ricardo Acioly, o Pardal, diz que os wildcards foram “bem dados” e destacou as características de cada um dos convidados da chave principal.

“THOMAZ É UM JOGADOR TOP”

São três situações bem distintas. O Thomaz, pela carreira que teve, muito sucesso, um jogador top indiscutivelmente, com vários títulos. Ele teve muita resiliência e seguiu lutando mesmo com altos e baixos. Até pouco tempo atrás, estava jogando torneios pequenos, sem necessidade, mas mostra o quanto ele ama o tênis.

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OS JOVENS

O João (Fonseca) é um menino novo, de 16 para 17 anos. Ele é carioca, vai ter certa pressão, vai estrear em torneios ATP, mas faz parte. Por outro lado, vai se sentir em casa, conhece o Jockey, tudo em volta. O Mateus (Alves) já não é mais um juvenil, está no bolo e acho que é uma oportunidade gigantesca para ele. Ele está ralando muito, teve lesões, mas está trabalhando muito e aproveitou a Maria Esther Bueno Cup. Tentamos dar uma alavancada nos brasileiros com esse torneio. É a oportunidade de eles brigarem e se consolidarem, na quadra, entre os tenistas da chave principal. Ele tem um jogo muito forte.

WILDCARDS ANTERIORES

Temos um histórico muito bom dos nossos wildcards, com Ruud, Aliassime, Alcaraz, Sheng… É óbvio que a gente quer dar oportunidade para os brasileiros, infelizmente não tivemos nenhum chegando às semis, mas uma hora vai acontecer. Os convites são bem dados.