Nick Kyrgios tem sido muito crítico do ranking ATP ao longo dos últimos meses — por considerar que premeia essencialmente quem joga mais torneios — e esta segunda-feira aproveitou a publicação dos rankings de final de ano da UTR [Universal Tennis Rating] para sustentar a sua teoria de que as classificações ATP não dão suficiente ênfase ao talento e à qualidade de cada jogador.
O Universal Tennis Rating é calculado de forma matemática através dos resultados de cada jogador nos últimos 30 encontros de ténis de qualquer nível — incluindo partidas de exibição. Por exemplo, nestes ‘ratings’ é tida em consideração a qualidade do adversário de cada jogador, sendo que cada tenista ganha ou perde pontos consoante o cumprir ou não da expectativa de resultado diante de um determinado rival. Tudo calculado através de um algoritmo cuja fórmula é difícil de explicar.
Novak Djokovic, quinto do ranking ATP, termina 2022 na frente do ranking UTR, seguido de Kyrgios (22.º ATP e 2.º UTR) e Daniil Medvedev (7.º ATP e 3.º UTR). Carlos Alcaraz, líder ATP aos 19 anos, é sétimo na classificação UTR.
Who did you think would finish #1?🏆#UTR #Tennis #Top10 pic.twitter.com/ydOVfN6SW1
— Universal Tennis (@UniversalTennis) December 11, 2022
Were you expecting this Top 10? 🎾#UTR #Tennis #Top10 pic.twitter.com/1d0QVHwwiu
— Universal Tennis (@UniversalTennis) December 12, 2022
Kyrgios reagiu à publicação destes rankings nas redes sociais. “Já disse isto antes. O ranking atual é baseado na consistência e na quantidade de torneios que cada um joga. Não na forma e habilidade”, disparou o australiano de 27 anos, que contou com muitas respostas, algumas de treinadores e ex-jogadores.
IVE SAID IT BEFORE. THE CURRENT RANKING SYSTEM IS BASED ON CONSISTENCY & HOW MUCH YOU PLAY. NOT SKILL & FORM 🤦🏽♂️🤦🏽♂️🤦🏽♂️🤦🏽♂️ https://t.co/KOUVDXuJka
— Nicholas Kyrgios (@NickKyrgios) December 12, 2022