Amol Rajan foi o jornalista responsável pela entrevista de Novak Djokovic que está a dar muito que falar. O número um do Mundo admitiu falhar os mais variados torneios, com destaque para Roland Garros e Wimbledon, por não estar vacinado, mas também fez questão de garantir que não faz parte do movimento anti-vacinas.
Ora, para o jornalista da BBC, o sérvio teve uma intenção clara na forma como abordou a questão. “Creio que ele sentiu que devia ficar em silêncio quando estava na Austrália, em parte por respeito aos jogadores que estiveram a competir no Australian Open. Além disso, acredito que sente que não foi bem entendido ou que as suas opiniões não foram bem representadas. Quer distanciar-se do movimento global anti-vacinas. Tentei falar de tudo o que pude sobre este tema, porque a sua posição tem duas caras diferentes: por um lado, no ponto de vista profissional, deixou claro que controla ao limite o que entra no seu corpo”, começou por afirmar.
Mas Amol Rajan prosseguiu a explicar a outra face da moeda. “Por outro lado, é um tema de liberdades. Defende que é uma decisão que há de tomar ele e para o qual tem a liberdade de a tomar, que cada um é livre de decidir o que entra no seu corpo. Perguntei o que mais precisa para levar a vacina e ele disse-me que ainda tem a mente aberta e que, assim que receber alguma informação diferente, poderá estar preparado para se vacinar no futuro”, acrescentou.
Novak Djokovic has broken his silence on his vaccination status and confirmed he would sacrifice his career, rather than get a covid jab.
He spoke to BBC correspondent Amol Rajan. On #BBCBreakfast, Amol reflects why Djokovic chose to speak to the BBC ⤵️https://t.co/cTfHYL4BDN pic.twitter.com/9iPkXpL2AA
— BBC Breakfast (@BBCBreakfast) February 15, 2022